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Editorial

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Publicado: 16/05/2020 às 08h23min

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Ações pensadas e planejadas podem contribuir com soluções rápidas

A ação do governo de Goiás em instalar um hospital de campanha com a capacidade de 200 leitos de internação, vem sendo elogiada e..

A ação do governo de Goiás em instalar um hospital de campanha com a capacidade de 200 leitos de internação, vem sendo elogiada e servindo de exemplo para outros estados. Ao custo de R$ 12 milhões, o governo goiano terá uma estrutura para 200 leitos, com rede de oxigênio em todas as camas, 40 leitos de UTI, 160 leitos de semi-intensivo. A estrutura pronta em duas semanas deverá ser inaugurada na próxima semana.

Também foram contratados mais profissionais de saúde para atender a demanda. A meta do governador Ronaldo Caiado é sair da pandemia com o menor índice de morte possível. Outro cuidado é com a economia. Caiado quer menos mortes, e menos impacto econômico.

A decisão é considerada acertada porque, em caso de pandemia, é necessária ação rápida. O essencial é aumentar o número de leitos com o menor custo-benefício possível. A compra de respiradores automáticos (que depois podem ser redistribuídos para unidades de saúde nos municípios), disponibilidade de medicamentos utilizados no tratamento, os testes rápidos, mateira de higiene, equipamentos de proteção individual, enfim, aquilo que pode salvar vidas e conter o avanço da doença.
O que não pode é a pandemia servir de porta para compras e aquisições faraônicas. A Polícia

Federal e os Ministérios Públicos vem agindo com rigor, quanto as diversas denúncias que surgem pelo país quanto ao uso indevido de dinheiro público. Dinheiro que poderia estar salvando vidas, estariam saindo pelo ralo. Não bastando, o governo federal lança a Medida Provisória da impunidade, que deve suspender quaisquer investigações e controles externos aos gestores públicos, no período da pandemia. Uma MP assim, beneficia somente aqueles que praticam a malversação de dinheiro público.


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