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PLANTÃO DE POLÍCIA

Acusado de matar namorado da ex-mulher é condenado a 28 anos

Rafael Fonseca de Paula foi condenado a 28 anos de prisão por homicídio. O réu foi levado a Júri Popular nessa terça-feira (11) em..

Por Jornal Rondoniavip
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Publicado: 12/06/2019 às 08h41min | Atualizado 12/06/2019 às 08h58min

Rafael Fonseca de Paula foi condenado a 28 anos de prisão por homicídio. O réu foi levado a Júri Popular nessa terça-feira (11) em Ariquemes, acusado de matar a facadas Rafael Barreiro de Oliveira de apenas 20 anos a época em frente à casa da sua namorada no final do ano de 2018.

Rafael de Paula foi denunciado pelo Ministério Público acusado de matar a vítima a facadas que foram desferidas no pescoço e nas costas. O crime aconteceu no dia 10 de dezembro de 2018 no setor 10 em Ariquemes.

De acordo com a denuncia de pronuncia, foi apurado que o réu atacou a vítima a facadas quando chegava à frente da residência de sua namorada, que era ex-companheira do denunciado. Após cometer o crime, o suspeito fugiu, porém no dia 14 de janeiro de 2019 acabou preso por agentes da Polícia Civil.

Para o Ministério Público, o crime foi praticado por motivo fútil, meio cruel e com recurso que dificultou a defesa da vítima, apenas por ciúmes de sua ex-companheira que estava tendo um relacionamento amoroso com a vítima.

Sentença

Levado a julgamento, o Conselho de Sentença, reconheceu, por maioria de votos que o réu praticou o crime de homicídio e merece ser condenado, por motivo fútil, meio cruel e recurso que dificultou a defesa do ofendido, afastando-se, por conseguinte, a causa de diminuição de pena arguida pela defesa.

O juiz Alex Balmant da 1ª Vara Criminal de Ariquemes que conduziu a sessão condenou Rafael Fonseca de Paula a 28 anos de prisão em regime inicial fechado.

O magistrado destacou em sua sentença a conduta do réu a qual apontou como desprezível e repugnante. O magistrado também destacou que o comportamento do réu é um sinal que o fim do mundo está próximo.

– A culpabilidade, como fator influenciador da pena, merece elevado grau de reprovação, na medida em que agiu de forma engenhosa, arrogante, prepotente, pois, no dia fatídico, chegou a pedir água gelada para uma testemunha presencial, apenas para dissimular o seu desiderato assassino, esfaqueando a vítima com seguidos golpes até a morte. Conduta desprezível, altamente repugnante, que supera os limites do tolerável, tendo em seu comportamento possessivo, agressivo e opressivo, a fantasia psicótica de se tornar “dono de sua ex-companheira”. Mas que tipo de amor é esse que se transforma em obsessão, pois o que se quer, no fundo, é subjugar a pessoa, que se diz amar. Ora, o comportamento do condenado é uma prova inequívoca que os dias apocalíticos estão próximos.



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