Delegado Paulo Kakiones, titular da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Porto Velho
Uma adolescente, com idade de 16 anos, foi atacada pelo acusado Felipe Gabriel quando se aproximava da escola em que estuda, 21 de Abril, no bairro Liberdade. Na ocasião, ela perdeu um aparelho celular que foi recuperado em seguida com a ajuda de populares. O fato aconteceu na manhã de quarta-feira última, por volta das 7h30. Preso, o infrator foi levado para o plantão da Central de Polícia de Porto Velho, onde foi flagranteado e, em seguida, entregue ao sistema prisional, onde deverá permanecer até conclusão de inquérito policial.
De acordo com o que foi informado por populares que presenciaram a ocorrência, a estudante da Escola 21 de Abril seguia para a instituição de ensino quando o acusado Felipe se aproximou em uma bicicleta. Antes que esta pudesse se defender, ele tomou seu aparelho celular e seguiu tranquilamente pela avenida Calama. Um popular, que estava em um veículo, percebeu a ação do infrator e o abordou no cruzamento da avenida Calama com Rafael Vaz e Silva. Após ser imobilizado, a Polícia Militar foi acionada e a esta foi entregue o elemento. Interrogado sobre a ação criminosa, Rafael explicou que é viciado em drogas e que trocaria o aparelho celular em uma boca de fumo. Apenas esta semana, já é o terceiro assalto a estudantes que a instituição de ensino sofre em suas adjacências. Para o delegado Paulo Kakiones, do 1º Distrito Policial, é preciso ter mais cuidado. Mas o trabalho ostensivo tem que ser mais ativo. “É preciso mais policiamento mas, as pessoas também precisam deixar de facilitar tanto”, explica.
Os arredores das instituições de ensino de Porto Velho, principalmente em horários noturnos, também comportam um quantitativo exagerado de ocorrências de pequenos roubos. Pelos bairros mais afastados da região central os horários de dispensas de alunos foram reduzidos para que estes consigam chegar mais cedo às suas casas. Mesmo assim, a incidência da violência contra estes não sofreu redução. Em Porto Velho, a média de roubos chega a 15 casos diários, se computados apenas os casos de média relevância. As vítimas acreditam que a falta de policiamento, ostensivo, vem facilitando as ações de bandidos que, na maioria das vezes, utilizam motocicletas e bicicletas para se locomoverem.
