Porto Velho/RO, 26 Março 2024 13:38:24
Diário da Amazônia

Aécio não vai abrir mão de metas

O senador Aécio Neves (PSDB-MG), candidato à Presidência, indicou nesta quinta-feira (9) que não abrirá mão da proposta de redução..

A- A+

Publicado: 10/10/2014 às 15h01min | Atualizado 28/04/2015 às 20h56min

“Nosso programa tem muita inserção social”

“Nosso programa tem muita inserção social”

O senador Aécio Neves (PSDB-MG), candidato à Presidência, indicou nesta quinta-feira (9) que não abrirá mão da proposta de redução da maioridade penal em casos de crimes graves para obter o apoio de Marina Silva (PSB) no segundo turno das eleições.

O tucano afirmou que uma aliança no segundo turno deve ser feita tendo como base “o essencial”. “O essencial hoje é a mudança.”

“O caso não é de abrir mão de propostas. É aprimorarmos. Se formos reconstruir o projeto desde o início, não estamos fazendo uma aliança. Aliança tem que acontecer entorno do essencial. O essencial hoje é a mudança. E eu, pela vontade de grande parte dos brasileiros, tenho a responsabilidade de conduzir essa mudança”, disse Aécio, em coletiva de imprensa em seu comitê no Leblon, zona sul do Rio.

Em carta endereçada aos partidos que compuseram sua coligação, Marina afirma que o apoio ao tucano dependerá da resposta que ele der às sugestões apresentadas por seu grupo político. Ela e seus aliados exigem do tucano uma sinalização clara à esquerda, o que inclui o abandono de uma de suas principais bandeiras de campanha, a proposta de redução da maioridade penal, hoje de 18 anos.

O senador voltou a defender a redução da maioridade penal para casos de crimes graves, após a avaliação do Ministério Público e da Justiça. O senador disse que a alteração atingiria apenas 1% das infrações cometidas por jovens entre 16 e 18 anos.

O tucano afirmou, contudo, ver mais convergências do que divergências entre seu plano de governo e o de Marina.

“Nosso programa tem muita inserção social, educação e sustentabilidade. Mas quando se busca um apoio no segundo turno não pode nos levar também a abdicar daquilo que acreditamos que seja essencial para o país. Vejo muito mais convergências entre o que tenho ouvido das propostas da candidata Marina do que divergências.”

O senador comparou as atuais adesões, e a expectativa de apoio de Marina, ao contexto político que culminou com a eleição de seu tio, Tancredo Neves, à Presidência em 1985.



Deixe o seu comentário