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Editorial

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Publicado: 30/10/2020 às 09h39min

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Agitação final de campanha costuma estimular os eleitores

Chegando as duas últimas semanas de campanha eleitoral, os ânimos devem ficar acirrados entre os candidatos e o eleitor terá muita..

Chegando as duas últimas semanas de campanha eleitoral, os ânimos devem ficar acirrados entre os candidatos e o eleitor terá muita informação picante para digerir. Nas pesquisas espontâneas o número de indecisos é considerável e pode mudar o quadro sucessório de forma repentina. Sabendo disso, as equipes de campanhas e seus respectivos marqueteiros entrarão em campo com as últimas cartas nas mangas. O oculto é revelado e o que estava esquecido é desenterrado. O caldeirão ferve e todos esperneiam para não cair dentro.

Apesar que a legislação eleitoral vem sendo reformada a cada a eleições, nada impede o surgimento das publicações apócrifas, aquelas que podem ter fundo de verdade, mas não tem origem conhecida. Fica a suspeita no ar e não tem como provar quem fez o material circular. Se é legal ou não, enquanto se julga o mérito, o material circula rápido como um fecho de luz e atinge de forma tão destruidora como o impacto de um raio. Essa velha arma de campanha continua sendo usada dentro dos formatos atuais de mídias e devem ser intensificadas nessa fase final de campanhas.

O clima tenso tira o sono daqueles que sonham com o sucesso nas eleições. Para convencer os eleitores vale de tudo. Essa corrida é pura adrenalina pela agitação que provoca e pelas decepções que surgem. A política ama a traição, mas odeia o traidor. No jogo do vale tudo para cada voto, surgem inimizades, conflitos e discórdias diversas. Os modelos de campanhas mudam, mas as práticas parecem não aperfeiçoar tanto nessa guerra do voto a voto. 

Enquanto isso os eleitores ficam num universo conturbado tentando compreender as razões. A dinâmica do processo eleitoral mexe coma todos, e o eleitor, quando menos espera, percebe que está envolvimento na guerra manifestando suas paixões ou preferencias por candidaturas. Apesar que a corrida eleitoral é uma disputa atrevida, a dinâmica do jogo consegue motivar a maior parte dos eleitores para o comparecimento ás urnas. 


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