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Publicado: 02/09/2019 às 16h35

Agosto foi o pior mês para a Amazônia desde 2010

Frase do dia “Existem muitos tipos de ingenuidade. Dois são mais constrangedores: a dos que creem em toda boa intenção e a dos que..

Frase do dia

“Existem muitos tipos de ingenuidade. Dois são mais constrangedores: a dos que creem em toda boa intenção e a dos que veem segundas intenções em tudo” – Jornalista Josias Souza

1-A (des) identidade do PSB

O PSB anunciou com 85%de apoio dos integrantes do Diretório Nacional a sua saída formal do Foro de São Paulo. Decisão histórica e madura e mais ainda ao aprovar a moção de repúdio a Nicolás Maduro da Venezuela. Mas aí o pombo fez o que normalmente faz nas estátuas e saiu expulsando e suspendo deputados pela postura progressista adotada na questão da reforma previdenciária. O PSB continua o puxadinho de sempre, o nanico que come a mão do PT.  

2-Smoke on the water e vice-versa

 

A reportagem do jornal “O Globo” vai na jugular “Agosto foi o pior mês para a Amazônia desde 2010” e avança para a matéria da chamada afirmando que “O número de queimadas na região triplicou em relação a agosto do ano passado, passando de 10.421 em 2018 para 30.901 em 2019. O recorde anterior, há nove anos, foi de 45.018 focos de incêndio na parte brasileira do bioma. Os dados são do Inpe.” Há poucos dias o site G1 publicou: “Fumaça de queimada em RO e AM já é visível de satélite da Nasa”. Com tantas providências de combate e com a chuva que começa a cair, quando será que a pauta do fogo ficará molhada, cair ou sai do radar? 

3-Buraco negro

Os Estados brasileiros repassaram R$16,1 bilhões às suas estatais em 2018, seja como reforço de capital R$11,4 bilhões e como subvenções R$4,7 bilhões, recebendo como dividendo R$2,2 bilhões. Um baita negócio. Os dados são de um painel inédito do Tesouro Nacional. Para quem gosta de frase de efeito, eis a pérola: “Quando as saídas de recursos dos Estados são maiores que as entradas, podemos dizer que tais empresas oneram o resultado fiscal do Estado” e não é só. 120 das 258 empresas não informaram valores de dividendos, subvenções ou aumentos de capital e 106 recebem o valor para pagar a folha e o custeio. E vá falar em privatizar… Vixi!

4-Dois biomas e dois tratamentos

O bioma amazônico, rico em biodiversidade, água, baixa densidade populacional, flora, fauna, e espaço, tem sabe-se lá quantas ONGs com convênios nem sempre claros ou bem traduzidos já que grande parte é preparado em outro idioma parece que vai se acabar e os entreguistas abriram o berreiro querendo mamar. Outro bioma vizinho, o da caatinga nordestina com suas mazelas e áreas desérticas, vive com a miséria, esperando fundos, transposição de águas, água tratada, esgotamento sanitário, remédios, educação, indústrias e o olhar e as mãos das ONG’s salvadoras que bem ali do lado, caolhas se mantêm distantes com medo de contrair a miséria. 

5-Uma ideia “dubaráio”

Até agora não houve respingos em Rondônia sobre o uso de verbas com ONGs ambientalistas, o que não significa que possam existir. No Acre, entretanto seria quase impossível não haver. O estado da “florestania” – seja lá o que isso venha a ser – diz a auditoria do Ministério do Meio Ambiente, em poder do TCU, viu irregularidades que vão da falta de prestação de contas à falta dos equipamentos que prometeu adquirir com o dinheiro recebido. As ONGS do nosso vizinho e/ou o próprio vizinho levaram R$60 milhões do Fundo Amazônia para “apoiar a política pública de valorização do ativo ambiental e florestal” – seja lá o que isso venha a ser. [email protected]