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Diário da Amazônia

Agroindústrias devem vender mais de R$ 300 mil na feira

No primeiro dia da Feira as agroindústrias comercializaram mais de R$ 22 mil em produtos.

Por Assessoria
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Publicado: 27/05/2016 às 05h35min

Cristiana Cordeiro trabalha na produção de pães

Cristiana Cordeiro trabalha na produção de pães (Foto: Fábio Souza/Diário da Amazônia)

O Pavilhão das Agroindústrias na 5ª Rondônia Rural Show é o local que concentra, desde o primeiro dia da Feira de Tecnologias, o maior fluxo de pessoas. Ao todo 90 estandes estão sendo utilizados para amostra dos produtos industrializados em várias cidades do estado de Rondônia. Na edição de 2015 da Feira, as agroindústrias comercializaram, à vista, um montante que ultrapassou a casa dos R$ 150 mil em produtos. Para este ano, a expectativa é de que as vendas mais que dupliquem e ultrapassem a casa dos R$ 300 mil. No primeiro dia da Feira as agroindústrias comercializaram mais de R$ 22 mil em produtos.

Desde 2011 o governo do Estado através da Emater, com o Programa de Verticalização da Agricultura Familiar (Prove), tem realizado um trabalho de apoio e incentivo ao pequeno produtor no sentido de abrir agroindústrias e industrializar e vender o que produz em suas propriedades.

Nesse período, de acordo com a secretária adjunta de agricultura do Estado Mary Braganhol, mais de 700 agroindústrias já foram abertas, o que tem gerado uma produção de melhor qualidade que tem valor agregado, gerando mais renda às famílias, melhorando as condições de vida de cada uma delas e fortalecendo a permanência no campo.

“Esse trabalho de orientação e de incentivos através da isenção de impostos e, em alguns casos, na doação da estrutura, tem surtido efeitos muito positivos, pois essas famílias que trabalham industrializando seus produtos têm a possibilidade de vendê-los a programas tanto do governo do Estado quando do Federal, pois passam a ter certificação”, explicou a secretária adjunta.
Cristiana Cordeiro viveu por dez anos na Espanha porque não encontrava alternativa de renda em sua propriedade, localizada na zona rural de Vilhena. Quando voltou ao Brasil, há quatro, conheceu essa nova modalidade de negócio das agroindústrias que estava sendo incentivada pelo Prove. Como sempre trabalhou com a fabricação de pães, ela decidiu arriscar.

Com a ajuda dos técnicos da Emater, orientando e monitorando os trabalhos, hoje, sua agroindústria está com três anos de atividade. Ela faz entrega de 30 mil pães por mês em 10 escolas estaduais.

“Essa luz que o governo nos deu, através das orientações e dos incentivos para trabalhar com as agroindústrias, tem me feito muito feliz e realizada, pois eu tinha ido embora para a Espanha para tentar dar uma melhor condição de vida ao meu filho e aos meus pais. Hoje eu consigo isso e nem preciso estar longe deles, pois trabalhamos juntos e em casa”, exultou Cristiana.



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