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Editorial

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Publicado: 29/08/2019 às 16h31min

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Alguns segmentos já apresentam reação econômica na capital

Parte da economia em Porto Velho teve sensível reação e alguns segmentos já comemoram melhoras. O volume de consumo aumentou nesse..

Parte da economia em Porto Velho teve sensível reação e alguns segmentos já comemoram melhoras. O volume de consumo aumentou nesse início de segundo semestre com impulso de pagamentos da primeira parcela do décimo terceiro salário de algumas categorias. As vendas devem melhorar quando a Caixa começar os pagamentos dos R$ 500,00 do FGTS já autorizado pelo governo federal.

Já era momento de algum sinal positivo na economia que no primeiro semestre do ano rastejou com muitas incertezas e baixo consumo. Muitos comerciantes fizeram reduções drásticas para manter as empresas de portas abertas. De outro lado, os trabalhadores viviam a angústia de perder os empregos caso os negócios não melhorassem.
Pelo que é percebido, na Capital os segmentos mais aquecidos são os alimentos (supermercados), farmácias e especializadas em produtos pets. Isso indica que o consumidor deu preferência ao essencial que é alimentar e cuidar da saúde, mas zelou também de seus bichinhos de estimação.

Outro setor que comemora bons negócios são as clínicas populares. Esse negócio está em expansão aproveitando a lacuna no mercado pelos valores altos dos planos de saúde e a dificuldade do cidadão de conseguir atendimentos em unidade públicas de saúde que estão sempre superlotadas.

A venda de veículos novos também dá sinais de melhora. O mercado automotivo vem sendo sendo utilizado como elemento de sustentação da economia desde o início do Plano Real, mas sofreu retração porque as incertezas políticas e econômicas deixaram os compradores receosos em fazer comprometimento de renda a longo prazo com juros altos.

Outra vedete do Plano Real, a indústria da construção civil também retraiu neste ano de 2019. Apesar de melhora para os demais segmentos, o rondoniense tem investido menos em construção e reformas de imóveis. Esse segmento estimula o comércio especializado e gera muita mão de obra o que, consequentemente, estimula a movimentação financeira e o consumo.
Caso o governo federal consiga êxito nas aprovações das reformas, a economia poderá reagir de forma favorável. Mas a dúvida que deve pairar nesse segundo semestre será com a provável reforma Tributária, que deverá causar mal-estar em diversos segmentos com a criação de nova tributação sobre as movimentações financeiras. Agora é torcer para que nada mude a confiança econômica do país.


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