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Após 48h, rebelião chega ao fim na Casa de Detenção

Terminou ontem a rebelião na casa de Detenção de Ariquemes, após 48 horas de motim. Entre as reivindicações exigidas pelos apenados a..

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Publicado: 23/08/2016 às 09h56min

Ataques foram registrados no município durante rebelião

Ataques foram registrados no município durante rebelião

Terminou ontem a rebelião na casa de Detenção de Ariquemes, após 48 horas de motim. Entre as reivindicações exigidas pelos apenados a maior era a saída do diretor da unidade, além de outras reivindicações que foram atendidas durante as negociações. Os familiares dos apenados que permaneceram dentro da unidade foram liberados após passarem por revista pessoal. Eles ficaram dentro da unidade desde o início da rebelião, que começou na manhã do último sábado (20).

De acordo a Polícia Militar (PM), os cinco presos mantidos reféns foram soltos com o término das negociações. Depois de se entregarem, os apenados se deslocaram até a quadra de esportes da unidade. Segundo a Secretaria Estadual de Justiça de Rondônia (Sejus), a unidade prisional abriga atualmente 384 presos e 221 estavam rebelados.

Depois que o motim terminou, por volta das 10h, os policiais iniciaram a inspeção em todas as celas para averiguar questões de segurança. Em seguida os detentos foram revistados para constatar a integridade física e por fim retornar para as respectivas celas.

Conforme a Secretaria Estadual de Justiça de Rondônia (Sejus), as reivindicações dos presos foram atendidas. Dentre elas, os detentos exigiam a exoneração do diretor da Casa de Detenção de Ariquemes, Heber Carvalho dos Santos, e o afastamento de dois agentes penitenciários, que foram substituídos. A conduta dos funcionários será investigada para saber se ocorreu alguma situação de abuso. As visitas das crianças, que foram suspensas devido à superlotação, passarão a acontecer novamente.

Desde o início da rebelião, familiares dos presos e das visitas se deslocaram até o presídio, onde aguardavam por notícias sobre o andamento das negociações. Um dos visitantes ao deixar o local, afirmou que conviveu com momentos de terror durante o período que passou dentro da unidade. “Eles amarraram os presos pelos braços e pernas, depois os reféns foram ameaçados de morte”, relata.

Os presos gravaram um vídeo com cenas de tortura praticadas contra um dos apenados que foi mantido refém por cerca de 200 homens. Durante a gravação, os presos relataram que iriam assassinar o colega de presídio e chegaram a agredi-lo. A Sejus informou que todos os presos serão examinados e as imagens de tortura estão sendo analisadas para identificar os agressores, que devem sofrer punições.

Rebelião

De acordo com a Polícia Militar (PM), a rebelião iniciou por volta das 12h do último sábado (20), depois que familiares de 97 detentos entraram no local para o horário de visitas. Os presos quebraram os cadeados das celas e permaneceram soltos no corredor. Nenhum dos visitantes foi mantido refém. Dois apenados foram amarrados e mantidos reféns no local.

Conforme a PM, um negociador chegou a levar os documentos para cessar a rebelião no final da tarde do último domingo (21), mas os presos recusaram e mais três detentos foram feitos reféns. Até o domingo, 11 visitantes deixaram a unidade prisional, o restante saiu na manhã desta segunda-feira.

Ataques

Durante o período em que ocorria a rebelião, três ataques aconteceram no município. Na madrugada de domingo, a PM registrou uma tentativa de incêndio na Biblioteca Municipal. No local, uma faixa de uma organização criminosa foi encontrada. O vidro de um carro foi quebrado e um caminhão teve os pneus incendiados, mas o fogo foi controlado por moradores.

 

Ataques foram registrados no município durante rebelião

Ataques foram registrados no município durante rebelião

Terminou ontem a rebelião na casa de Detenção de Ariquemes, após 48 horas de motim. Entre as reivindicações exigidas pelos apenados a maior era a saída do diretor da unidade, além de outras reivindicações que foram atendidas durante as negociações. Os familiares dos apenados que permaneceram dentro da unidade foram liberados após passarem por revista pessoal. Eles ficaram dentro da unidade desde o início da rebelião, que começou na manhã do último sábado (20).

De acordo a Polícia Militar (PM), os cinco presos mantidos reféns foram soltos com o término das negociações. Depois de se entregarem, os apenados se deslocaram até a quadra de esportes da unidade. Segundo a Secretaria Estadual de Justiça de Rondônia (Sejus), a unidade prisional abriga atualmente 384 presos e 221 estavam rebelados.

Depois que o motim terminou, por volta das 10h, os policiais iniciaram a inspeção em todas as celas para averiguar questões de segurança. Em seguida os detentos foram revistados para constatar a integridade física e por fim retornar para as respectivas celas.

Conforme a Secretaria Estadual de Justiça de Rondônia (Sejus), as reivindicações dos presos foram atendidas. Dentre elas, os detentos exigiam a exoneração do diretor da Casa de Detenção de Ariquemes, Heber Carvalho dos Santos, e o afastamento de dois agentes penitenciários, que foram substituídos. A conduta dos funcionários será investigada para saber se ocorreu alguma situação de abuso. As visitas das crianças, que foram suspensas devido à superlotação, passarão a acontecer novamente.
Desde o início da rebelião, familiares dos presos e das visitas se deslocaram até o presídio, onde aguardavam por notícias sobre o andamento das negociações. Um dos visitantes ao deixar o local, afirmou que conviveu com momentos de terror durante o período que passou dentro da unidade. “Eles amarraram os presos pelos braços e pernas, depois os reféns foram ameaçados de morte”, relata.

Os presos gravaram um vídeo com cenas de tortura praticadas contra um dos apenados que foi mantido refém por cerca de 200 homens. Durante a gravação, os presos relataram que iriam assassinar o colega de presídio e chegaram a agredi-lo. A Sejus informou que todos os presos serão examinados e as imagens de tortura estão sendo analisadas para identificar os agressores, que devem sofrer punições.

Rebelião

De acordo com a Polícia Militar (PM), a rebelião iniciou por volta das 12h do último sábado (20), depois que familiares de 97 detentos entraram no local para o horário de visitas. Os presos quebraram os cadeados das celas e permaneceram soltos no corredor. Nenhum dos visitantes foi mantido refém. Dois apenados foram amarrados e mantidos reféns no local.

Conforme a PM, um negociador chegou a levar os documentos para cessar a rebelião no final da tarde do último domingo (21), mas os presos recusaram e mais três detentos foram feitos reféns. Até o domingo, 11 visitantes deixaram a unidade prisional, o restante saiu na manhã desta segunda-feira.

Ataques

Durante o período em que ocorria a rebelião, três ataques aconteceram no município. Na madrugada de domingo, a PM registrou uma tentativa de incêndio na Biblioteca Municipal. No local, uma faixa de uma organização criminosa foi encontrada. O vidro de um carro foi quebrado e um caminhão teve os pneus incendiados, mas o fogo foi controlado por moradores.



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