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Diário da Amazônia

Após três dias em alta, dólar fecha em queda e é cotado a R$ 5,47

Depois de bater a casa dos R$ 5,52 hoje (13), o dólar comercial fechou o dia em queda de 0,05%, cotado a R$ 5,475. O resultado desta..

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Publicado: 13/11/2020 às 16h44min

Notas de dólar — Foto: Gary Cameron/Reuters

Depois de bater a casa dos R$ 5,52 hoje (13), o dólar comercial fechou o dia em queda de 0,05%, cotado a R$ 5,475.

O resultado desta sexta-feira fez com que a moeda norte-americana caísse 4,58% durante a semana toda. O avanço do coronavírus no mundo e o medo de que o Brasil enfrente uma segunda onda de covid-19 impactaram a moeda.

O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.

Coronavírus ainda preocupa mercado internacional

Os mercados internacionais ainda tem preocupações com a evolução da pandemia de coronavírus, e o risco de uma segunda onda mais forte de casos.

O medo é de que medidas para contenção da pandemia em economias como dos Estados Unidos e Europa possam acabar com a possibilidade de recuperação econômica diante de uma forte recessão.

A economia europeia cresceu um pouco menos do que estimado no terceiro trimestre em relação aos três meses anteriores.

Segundo a agência de estatísticas da União Europeia, o Produto Interno Bruto (PIB) da região cresceu 12,6% em comparação ao trimestre anterior, contra 12,7% estimados anteriormente.

No Brasil, o mercado está preocupado sobre o futuro do teto de gastos e frustrado com a lentidão da agenda de reformas econômicas.

Nessa esteira, o Itaú Unibanco elevou nesta sexta-feira de R$ 4,50 para R$ 5,00 o prognóstico para a taxa de câmbio nominal ao fim de 2021.

A cotação do dólar também reagiu ao anúncio do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), do Banco Central, indicador considerado uma “prévia” do resultado do PIB, que registrou crescimento de 9,47% no terceiro trimestre, na comparação com o período de abril a junho de 2020. Isso indica a saída do país da chamada “recessão técnica”.

(UOL)



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