As heranças malditas

Há expressões que caem em desuso. “Fazer a poda”, muito usada na política, significava caluniar, prática que na era do impoliticamente correto é apenas expressar opinião. Há expressões, entretanto, que de tão usadas parecem eternas, como “herança maldita”, empregada por governantes ao assumir mandatos antes exercidos por adversários.

Em geral, funciona no máximo um ano, embora o lulismo a tenha usado por aos e anos. O melhor que um líder pode fazer é se pôr no papel de construtor do novo e reconhecer que não adianta se queixar do passado.

Ao aceitar assumir um superministério, o juiz Sergio Moro reconheceu que a tarefa é imensa e os problemas são complexos, mas disse não ser daqueles “que assumem reclamando que existe uma herança maldita”.

Outros reclamarão, tentando ganhar tempo até ter algo de positivo a apresentar, mas a disposição do ministro é de não cair no “mimimi”, expressão usada nas redes sociais pelos partidários de endurecer sem ternura alguma.

Moro fala em endurecer penas, prender por mais tempo. Para usar uma expressão ainda na moda, herança bendita do líder chinês  Xiaoping, “não importa se o gato é preto ou branco, desde que cace os ratos”.

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Razão da demora

Nos círculos políticos se comenta que a razão da demora do anuncio do secretariado do governador eleito Marcos Rocha (PSL) seria a costura de maioria na Assembleia Legislativa. Lidar com deputados estaduais, ainda mais defendendo o erário, é demorado e desgastante para os governadores de plantão. Os políticos são gulosos em indicações e  por negócios avulsos, como se sabe.

Buracos da Caerd

Os buracos da Caerd pela capital continuam prejudicando a malha asfaltica da administração do prefeito Hildon Chaves (PSDB). Buracos para conter vazamentos precisam de mais de dois meses para serem restaurados. Na Avenida Duque de Caxias, nas barbas da Caerd, uma cratera esta afundando a rua há mais de 30 dias. A incompetência reina absoluta.

As suplementares

Até agora os prefeitos cassados de Rolim de Moura, Luizão do Trento (PSDB) e de Pimenta Bueno Juliana Roque (PSB) não conseguiram “melar” as eleições suplementares de 9 de dezembro. Como se recorda, ambos foram cassados e entraram com chuva de recursos para voltar ao cargo, através de liminares até agora não concedidas pelas instâncias superiores da justiça. Será que conseguem?

Festividades

Ao longo desta semana teremos as festividades alusivas aos aniversários de criação dos municípios de Ji-Paraná, Ariquemes, Cacoal, Pimenta Bueno e Vilhena, através de decretos presidenciais em 1977. Até então Rondônia, como território federal, tinha apenas dois municípios: Porto Velho e Guajará Mirim. Porto Velho na época se espichava da divisa com o Acre até Vilhena

Carinho com Jipa

Destas cidades, o colunista tem ligação especial com Ji-Paraná. Afinal foram longos anos assessorando Bianco na Assembleia Legislativa e no governo do estado; os deputados estaduais Edson e Ini Fidélis além do deputado Jesualdo Pires. E desde o nascimento do Diário, há quase três décadas, tenho compromisso com seu Assis, este visionário empreendedor e seu filho senador Acir, vitima de complô caprichado pelos adversários na temporada.

Via Direta

***  O prefeito tucano de Porto Velho Hildon Chaves se esforça para evitar o desgaste na estação de chuvas. Nesta época do ano a chiadeira é enorme *** O Frentão pode lançar o atual governador tampão Daniel Pereira (PSB) a prefeitura de Porto Velho em 2010 *** Embora rolem os borburinhos, ele sequer foi consultado a respeito ***Já em Machadinho, o Frentão lança Neodi Carlos (PSDC).