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Asferam pediu revitalização da EFMM

São quatro anos de luta dos ferroviários em busca da execução da obra.

Publicado: 10/04/2019 às 08h14
Atualizado: 10/04/2019 às 09h07

Divulgação

O primeiro incentivo dado ao processo de revitalização do Complexo Ferroviário da Estrada de Ferro Madeira Mamoré (EFMM) não foi de iniciativa do poder público nem político, foi o que afirmaram, nessa terça-feira (9), dirigentes da Associação dos Ferroviários.

Em sendo a 15ª ferrovia brasileira a ser construída, segundo anais do Museu local, a Madeira Mamoré, a partir dos anos 2009, através da ASFEMAM (Associação dos Ferroviários da Estrada de Ferro) pediu ao Ministério do Planejamento da Presidência da República e ao Ministério Público Federal (MPF) a realização de audiências públicas.

Histórico à mão, em seguida, o pedido foi reforçado ao Ministério Público (MPE). Dessa feita, a diretoria da ASFEMAM reuniu informações e documentos e foi à Brasília obter apoio ao processo de revitalização, bem como intercedeu, junto ao Consórcio Santo Antônio Energia (CSA-E) vez que as compensações eram previstas, entre as quais, a construção dos taludes ora sendo concluídos.

De acordo com os dirigentes da entidade ferroviários José Bispo de Morais e George Telles de Menezes, (Carioca), respectivamente, “as obras da revitalização já ocorrem ao menos  a quatro anos por força de ações civis públicas junto ao MPF, MPE e na Justiça Federal impetradas pelos ferroviários”.

– Tudo isso só foi possível acontecer, graças às denúncias em relação ao descaso e abandono por parte de gestões não comprometidas com o soerguimento do Complexo Ferroviário, afirmam Bispo e Carioca.

Eles lembram, contudo, que algumas autoridades alegavam  e esquivavam-se, à época, “por ser o Complexo da EFMM um lixo e um monte de ferro retorcido” negando, inclusive, a importância da revitalização já assumida pelo Governo Federal diante da execução do Plano Nacional de Reconstrução das Ferrovias do Brasil.

– Bastava a cooperação e a solidariedade do Estado e do Município,e isso aconteceu com o ex-governador Daniel Pereira que liberou, pelo Estado, recursos de emenda parlamentar às obras do talude, revelam os dirigentes da ASFEMAM.

Nesses quatro anos de luta dos ferroviários em busca da execução das obras de revitalização do Complexo Ferroviário, em 2018, o município tornou-se parceiro através da concessão do mesmo. Porém, não se trata de um investidor único vez que disporia apenas de R$ 7 milhões somados aos R$ 23 milhões que a Santo Energia Energia irá disponibilizar mediante obrigatoriedade assumida com a Justiça Federal na última audiência pública.

Associação pedirá recuperação de trecho

No muito da sua história e da legendária “Ferrovia do Diabo”, já descrita em verso e prosa, de uma forma brilhante no País e no exterior pelo escritor amazonense, Márcio Souza, “a ASFEMAM não defende um rearranjo dessa história”. Insistirá junto ao Governo Federal (vide DNIT e Ministério do Planejamento) pela execução do Plano Nacional de Recuperação das Ferrovias ligando Porto Velho a Guajará-Mirim.

Os incentivos à reconstrução da ferrovia Madeira Mamoré devem ser acelerados até a próxima semana, em Brasília. Na inicial dessa demanda, conteúdo das tratativas entre ferroviários, Santo Antônio Energia, o Município, o Estado, MPF/MPE  e a Justiça serão integrados aos novos entendimentos com a Presidência da Repúblicas através do Departamento Nacional de Infra-Estrutura Terrestre (DNIT).

Enfim, do ponto de vista econômico, os ferroviários também defendem em Brasília a revitalização do Complexo da EFMM para o desenvolvimento da economia e do turismo sob trilhos da Capital à fronteira bi-nacional Brasil/Bolívia. Segundo George Telles (Carioca), “levamos ao DNIT, uma metodologia analítica dessa importância, por meio de consulta e pesquisa que atestam a viabilidade da Madeira Mamoré”.

– A participação Associação dos Ferroviários junto ao poder público e político federal nessa conquista é considerada imensurável, atesta o consultor José Ricardo Costa, com escritório em Porto Velho e Goiânia.

Nessa entrevista, entre dormentes e trilhos com acesso ao Museu Rondon e ao antigo Casarão da Estrada de Ferro – que comportou a gestão da malha ferroviária no passado –, José Bispo de Morais, 86, e George Telles, “tem o objetivo de justificar a importância da revitalização do Complexo e da reconstrução do trecho até Guajará-Mirim para o desenvolvimento da economia rondoniense”.

Ferroviários negociam pavimentação e drenagem de acesso ao Museu Rondon e a Igreja de Santo Antônio

A pavimentação e a drenagem do referido trecho, de acordo com os dirigentes, tanto pelo Governo quanto pelo Município, ‘vão oferecer mais segurança aos visitantes e a turistas que procuram conhecer mais sobre a história dos ferroviários e da Madeira Mamoré’.

A Associação dos Ferroviários da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, voltou a retomar as negociações com o governo do Estado para que seja  a  asfaltada todas as vias de acesso ao Museu Marechal Rondon e à Igrejinha da centenária Vila Santo Antônio com a visita do governo semana  marcos rocha na vila de  santonio no mês de março a entidade aguarda soluções que o caso requer.

De pronto, na quinta-feira (19), diretores da entidade reuniram-se com técnicos do Departamento de Estradas e Rodagem (DER) e exigiram explicações, além de oferecerem subsídios sobre a pavimentação asfáltica e drenagem na área daqueles sítios.

Segundo os dirigentes da entidade, José Bispo e Georges Telles, ‘o asfalto deve ser levado a duas ruas medindo até 350 metros’ e se disseram não entender o porquê de o Estado    ainda não terem lançado um olhar àquela situação para pavimentação asfáltica.

A pavimentação e a drenagem do referido trecho, de acordo com os dirigentes, tanto pelo Governo quanto pelo Município, ‘vão oferecer mais segurança aos visitantes e a turistas que procuram conhecer mais sobre a história dos ferroviários e da Madeira Mamoré’.

Por Assessoria

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