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PLANTÃO DE POLÍCIA

Assassino do menino Kaytto é acusado de estuprar colega de cela

O preso na Penitenciária Central do Estado (PCE), o antigo Presídio do Pascoal Ramos, Edson Alves Delfino, condenado por estuprar e matar..

Por Repórter MT
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Publicado: 06/08/2019 às 10h14min

O preso na Penitenciária Central do Estado (PCE), o antigo Presídio do Pascoal Ramos, Edson Alves Delfino, condenado por estuprar e matar o menino Kaytto Guilherme do Nascimento Pinto, que tinha 10 anos, em 2009, é acusado agora de estuprar um colega de cela, na madrugada de 28 julho.

Segundo a Secretaria de Estado e Segurança Pública (Sesp), o crime ocorreu na ala evangélica, do presídio, durante a madrugada, quando Edson teria se masturbado e ejaculado em cima da vítima, L.H.O.S., de 21 anos.

No dia seguinte, a vítima denunciou aos pastores da ala o que tinha acontecido e agentes penitenciários a levaram para Central de Flagrantes da Capital, para registrar boletim de ocorrência.

No boletim de ocorrência, o preso conta que dormia no chão e estava frio, então Edson ofereceu que dormissem juntos, compartilhando a cama.

Na madrugada, a vítima relata que acordou com o estuprador passando as mãos em suas nádegas e se masturbando em cima dele.

A Sesp informou que Edson foi remanejado de cela.

De acordo com a Polícia Judiciária Civil (PJC), Edson foi interrogado e autuado em flagrante conforme artigo 215 do C.P. (Decreto Lei Nº 2.848/40). O procedimento foi encaminhado à 3ª Delegacia de Polícia do Coxipó, para dar continuidade nas investigações.

Caso Kaytto

Kaytto Guilherme, de 10 anos, foi estuprado e morto, em um matagal no dia 13 de abril de 2009. O garoto havia desaparecido e o caso só teve desfecho após cinco dias, quando prenderam Edson Alves Delfino, que tentava fugir em ônibus para Campo Grande (MS).

Edson estuprou a criança, em seguida o garoto disse que iria contar ao pai o ocorrido, quando ele decidiu o matar.

Ele pegou sua cueca e um pedaço de madeira, fez um torniquete e enforcou Kaytto.

Em 2010, no seu julgamento, ele confessou o crime perante o Tribunal do Júri, mantendo as declarações dadas à polícia.

Edson foi condenado a 35 anos e 3 meses de prisão, em regime fechado.



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