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Associação não aceita decisão de suspensão das feiras em Ji-Paraná

Vigilância garantiu ser favorável a realização da Feira Livre no Gerivaldão

Publicado: 02/07/2020 às 14h42

Foto: J.Nogueira

O Comitê Gestor instituído pela prefeitura de Ji-Paraná e formado por membros de algumas instituições como secretaria de Saúde e Vigilância Sanitária, decidiu em reunião realizada no final da manhã desta quinta-feira (2), a suspensão temporária da realização das Feiras Livres no município, a partir deste domingo. A decisão não agradou o presidente da Associação de Feirantes de Ji-Paraná (Asfejipa), André Martins que apontou mais de 250 famílias prejudicadas.

De acordo com o presidente, André Martins uma das categorias mais prejudicadas com o fechamento do comércio, é o feirante que ficar impedido de comercializar seus produtos, enquanto que supermercados, lojas de confecções, lojas de conveniências e tantos outros, considerados essenciais, continuam abertos, sem qualquer problema. “O porquê somente, a Feira Livre não é considerada importante? Essencial” indagou André Martins.

Ainda de acordo com o representante dos feirantes, outra atitude considerada ruim pelo Comitê Gestor, foi a não presença da Asfejipa, entidade que representa todos os feirantes. “Já pedimos para trabalhar no período da pandemia no ginásio de esporte Gerivaldo José de Souza (Gerivaldão) onde teríamos melhor controle sobre os consumidores, e até agora, nenhuma resposta”, reclamou.

Vigilância Sanitária

No começo da tarde, o Diário ouviu a diretora da Vigilância Sanitária, Ana Maria. Segundo ela, infelizmente, o município é obrigado a colocar o Decreto do Governo Estadual em prática, caso contrário, o município por responder uma ação via Ministério Público. Ela também lembrou que a feira, desta quinta-feira, nem deveria ter sido realizada, mesmo assim, aconteceu. Outro ponto comentado, foi sobre a cedência do Gerivaldão aos feirantes. “Somos favoráveis a esse pedido, mas, em consequência desse novo decreto, no momento, não será possível atender essa reinvindicação”, concluiu. A fiscalização, terá o apoio da Polícia Militar.

Por J.NOGUEIRA Diário da Amazônia

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