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Publicado: 10/05/2019 às 16h25min | Atualizado 10/05/2019 às 16h26min

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Até julho chega à selva de pedra a “Nova Receita”

“O Congresso avança para um semi-presidencialismo ou parlamentarismo informal.” – Rodrigo Maia 1-Só faltam as milícias e as..

“O Congresso avança para um semi-presidencialismo ou parlamentarismo informal.” – Rodrigo Maia

1-Só faltam as milícias e as facções I

A resistência surgiu entre condenados e aliados no mensalão que não aceitavam um Joaquim Barbosa como protagonista do julgamento da AP 470. Dali com as investidas da justiça e o ineditismo da Lava Jato, transformou-se em um movimento inominado, sub-reptício e suprapartidário no Congresso Nacional, avançando para outros poderes e instituições. Em 2018 o vendaval eleitoral fazia crer que a corrupção estava ferida de morte,  mas a hidra da corrupção se reproduzia com velocidade e vigor nos bastidores.

2-Só faltam as milícias e as facções II

A queda de Renan fazia crer que a “tchurma do dexassim” falecia, mas o movimento pró-corrupção se reagrupou e se fortalece para barrar a onda de moralidade que varre o país. Forjados na bandalha, os dissimulados, foram perfeitos esta semana em duas ações: barrar a ida do Coaf para a pasta da justiça e impedir investigações de fiscais da receita federal em crimes tipo corrupção e brandindo o toma lá dá cá emparedaram Bolsonaro e não duvidem que em breve se aliem às milícias e facções. E à luz do dia.

3-Trucando o Braga

O senador Arolde de Oliveira PSD-RJ pôs a “tchurma do deixassim” ouriçada ao trucar a lambança do senador Braga que quer ver auditores da receita distantes dos feudos amazônicos. Com uma emenda apresentada para se incorporar ao pacote anticrime, o senador Arolde pode derrubar ou deixa inoperante o jabuti da árvore do ínclíto Braga. Pela proposta, Arolde quer que não apenas auditores fiscais, mas todos os servidores de quaisquer órgãos de controle e fiscalização colaborem procurando a polícia quando identificarem indícios de quaisquer crimes. Bela jogada. Arolde trucou e matou Braga !

4-Leão seletivo

Até julho chega à selva de pedra a “Nova Receita”. São novos leões dispostos a caçar juntos. Paulo Guedes quer nova governança com seis delegacias especiais para 6 mil contribuintes que são responsáveis por 60% da arrecadação, uma delegacia especial de pessoa física e uma de fiscalização nacional que para prospectar e atuar contra o planejamento tributário abusivo ou fraude tributária de repercussão nacional. Pelo jeito o jabuti do Braga vai virar sobremesa de leão. Para lembrar: leões caçam em grupo.

5-A diplomacia Guedes

Enquanto prepara o Brasil com reformas, Guedes não esquece quem deve, quem tem grana e quem se faz de gato morto. “O BNDES não pode ser fábrica de privilégios”. Para ele, o banco deveria investir em projetos de utilidade pública, como saneamento, reestruturação financeira de estados e municípios, privatizações e em Programas de Parcerias de Investimentos. Nada de “grana para gato gordo”. E bem diplomático, “tem que acabar com essa história de campeão nacional. Quem cria campeão nacional é o mercado. E pra variar cobrou o que o BNDES deve ao Tesouro. Falou minha língua.

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sobre Política & Murupi

Leo Ladeia é baiano de Itororó, torcedor do Bahia ou um pau rodado que apoitou por aqui. Começou como radialista na Rádio Vitória Régia aos 55 anos. Apresentou o programa Lendas do Rock na rádio Parecis. Na SIC TV como aqui no Gente de Opinião Léo Ladeia fez de tudo. Astronauta, boy, pintor, poeta e pedreiro. Mutante, gosta de experimentar e de desafios, atualmente Ladeia está trabalhando no Rede TV Rondônia, canal 17,do Sistema Gurgacz de Comunicação.