Luiz Antônio Nabhan Garcia, secretário Especial de Assuntos Fundiários, do Ministério da Agricultura, estará na segunda-feira (16), a partir das 9:00 horas na Assembleia Legislativa explicando aos deputados e produtores rurais as propostas de regularização fundiária do Governo Federal para o Estado de Rondônia. Considerado nos meios políticos e ruralistas como o homem forte de Bolsonaro, Luiz Antônio Nabhan Garcia, com certeza, será questionado pelos parlamentares e produtores rurais, sobre a demora nos processos de titulações de terras em Rondônia.
Regularização fundiária sob pressão
O presidente da Associação dos Produtores de Soja de Rondônia (Aprosoja), Valdir Masutti, em entrevista ao programa “Campo e Lavoura” na Rede TV! conclamou os produtores rurais a se unir e pressionar o Governo Federal, no sentido de que as questões fundiárias no estado que se arrastam há anos prejudicando o agronegócio sejam de fato efetivadas. Frisou que se o Governo resolver as questões fundiárias documentando as terras, “os produtores rurais triplicam a produção no campo”.
A hora é agora
Valdir Masutti, acredita que o plenário da Assembleia Legislativa receberá dezenas de produtores rurais para ouvir o Secretário Especial Luiz Antônio Nabhan Garcia. O momento é agora, para mostrar ao Governo Federal que a economia de Rondônia está centrada no agronegócio, e que as terras sem títulos definitivos estão na prática impedidas de receber financiamentos bancários para investimentos e infraestrutura.
Lideranças ruralistas
Será mostrada sem meias palavras, ao Secretário, Luiz Antônio Nabhan Garcia, pelas lideranças ruralistas, como o secretário de Agricultura, Evandro Padovani, o presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de Rondônia (Faperon), Hélio Dias e Valdir Masutti (Aprosoja), que mesmo diante das dificuldades pela ausência de titulações no campo, Rondônia cultiva mais de 360 mil hectares de lavouras entre soja e milho, produtos que são exportados via rio Madeira para Ásia e Europa. A projeção de crescimento para safra de grãos 2019/2020, em áreas cultivadas gira em torno de 9%.
E tem mais…
Com um rebanho bovino na marca de 14,7 milhões de cabeças, exportando carne para 41 países, sendo que 20% da carne consumida no Brasil tem origem no estado de Rondônia. Não é só isso, em dezembro por decisão do Ministério da Agricultura, Rondônia deve ficar livre de vacinação contra a febre aftosa, podendo exportar carne também para o exigente Mercado Comum Europeu. Talvez, estes argumentos e outros mais possam sensibilizar o Governo sobre a importância de regularizar as áreas produtivas em Rondônia.
Se organizando
A Câmara Setorial de Aves e Suínos, em Rondônia continua se organizando em ritmo acelerado conforme acentua, José Neves Sobrinho secretário executivo da instituição. O objetivo é alinhar com técnicos e produtores a melhoria deste setor que gera emprego e rendas nas propriedades rurais.