Audiências públicas, para revisão do Plano Diretor Participativo do município de Porto Velho, serão realizadas, no período de 29 a 8 de fevereiro. Desde a gestão do ex-prefeito, Chiquilito Ersse, a capital de Rondônia, conta com o Plano Diretor Participativo. Mas antes disso, o Plano Diretor instituído pelo governo federal, desde 1988, para a resolução das políticas públicas já existia.
Alguns projetos desenvolvidos na administração Chiquilito Ersse, muitos chegaram a sair do papel. Porém outros que poderiam ter sido a solução para os problemas atuais da cidade não foram prioridades nas gestões passadas, o que hoje contribui para aumentar as adversidades que o tempo impõe.
O bairro Lagoa, na Zona Leste, poderia até ser citado como um povoado em que a necessidade dos moradores não é a mesma no olhar do munícipe. O cenário aqui não se diferencia muito da cidade mais pobre do Brasil.
Em Marajá do Sena, município localizado na microrregião do Pindaré e na mesorregião do oeste do estado do Maranhão, apenas 13% da população conta com banheiro e água encanada. Lá somente 11% das ruas têm pavimentação. Este morador critica a administração municipal. segundo ele, o pouco que se é feito na capital, não chega até a porta da casa dele.
São essas necessidades que tanto clamam os Portovelhenses, que o Plano Diretor Participativo quer corrigir. Na próxima terça-feira (29), o município por meio da secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão, em conjunto com a equipe técnica e o Conselho Municipal das Cidades, darão início a primeira audiência, para revisão do Plano Diretor.
No dia 29 a audiência está marcada para acontecer no Teatro Banzeiros, localizado na Rua José do Patrocínio, 512, com previsão de iniciar a partir das 7 horas da noite. A coordenação do plano, explica que esta é a segunda rodada de audiências para a revisão do Plano Diretor Municipal. Nos 13 distritos de Porto Velho, os encontros acontecem pela primeira vez.