Os focos de incêndio atendidos pelo Corpo de Bombeiros e Polícia Ambiental (PA) aumentou em Ji-Paraná entre 2014 e 2013. Só no ano passado foram 100 registros na cidade, contra 94 ocorrências até julho desse ano. Os mais recentes foram registrados no Colina Parque, na área do antigo Maré Mansa, Copas Verdes e na avenida Brasil próximo a linha 94. Em 60% dos casos os culpados não são identificados, os responsáveis estão sujeitos a multas e até prisão por poluição e crime ambiental.
A maioria dos incêndios é acidental. Para renovar as pastagens ou limpar o próprio terreno, essa prática acontece com muita frequência no período de estiagem. Outro agravante é o descontrole das labaredas, que avançam rapidamente na vegetação seca, atingindo casas, com total destruição do patrimônio. Uma simples bituca de cigarro ou a queima do lixo doméstico, após a limpeza de um quintal, traz sequelas à saúde.
O alerta é do tenente Yuri Frota Ribeiro, da Polícia Ambiental, para aqueles que tentam burlar a fiscalização ou que, praticam queimadas urbanas por falta de informação da Legislação em vigor. “Diante desse quadro de queimadas urbanas, nós intensificamos a fiscalização. Lidamos como alguns agravantes, entre eles a estiagem e a negligência de algumas pessoas que asteiam fogo em terrenos de loteamentos. Estamos agindo e combatendo a queimada ilegal em nossa cidade e penalizando os responsáveis”, ressaltou Frota.
A fiscalização vem fechando o cerco no intuito de reduzir essa prática. O próprio Departamento Estadual de Trânsito (Detran) Polícia Militar, Polícia Ambiental e Secretaria do Meio Ambiente (Semeia) realizaram pit stop conscientizando a população. A distribuição de panfletos educativos aconteceu em vários pontos da cidade. Mesmo assim, as queimadas não pararam.
Para os profissionais de saúde, a preocupação é ainda maior, quando queimadas beiram escolas, creches e hospitais. “Lamentavelmente colocaram fogo perto da minha casa, em um terreno baldio, ninguém conseguiu ficar na residência, a fumaça estava muito forte, houve momento que chegamos a inalar a fumaça, que dificultava muito a respiração e se os Bombeiros não chegassem a tempo poderia ser pior”, disse Edileuza Bandeira, secretária. O Corpo de Bombeiros quase todos os dias atende ocorrências dessa natureza em Ji-Paraná. Denúncias e pedidos para resgatar visitas e combater incêndios podem ser feitos no 193.
Por, Rômulo Azevedo
Os focos de incêndio atendidos pelo Corpo de Bombeiros e Polícia Ambiental (PA) aumentou em Ji-Paraná entre 2014 e 2013. Só no ano passado foram 100 registros na cidade, contra 94 ocorrências até julho desse ano. Os mais recentes foram registrados no Colina Parque, na área do antigo Maré Mansa, Copas Verdes e na avenida Brasil próximo a linha 94. Em 60% dos casos os culpados não são identificados, os responsáveis estão sujeitos a multas e até prisão por poluição e crime ambiental.
A maioria dos incêndios é acidental. Para renovar as pastagens ou limpar o próprio terreno, essa prática acontece com muita frequência no período de estiagem. Outro agravante é o descontrole das labaredas, que avançam rapidamente na vegetação seca, atingindo casas, com total destruição do patrimônio. Uma simples bituca de cigarro ou a queima do lixo doméstico, após a limpeza de um quintal, traz sequelas à saúde.
O alerta é do tenente Yuri Frota Ribeiro, da Polícia Ambiental, para aqueles que tentam burlar a fiscalização ou que, praticam queimadas urbanas por falta de informação da Legislação em vigor. “Diante desse quadro de queimadas urbanas, nós intensificamos a fiscalização. Lidamos como alguns agravantes, entre eles a estiagem e a negligência de algumas pessoas que asteiam fogo em terrenos de loteamentos. Estamos agindo e combatendo a queimada ilegal em nossa cidade e penalizando os responsáveis”, ressaltou Frota.
A fiscalização vem fechando o cerco no intuito de reduzir essa prática. O próprio Departamento Estadual de Trânsito (Detran) Polícia Militar, Polícia Ambiental e Secretaria do Meio Ambiente (Semeia) realizaram pit stop conscientizando a população. A distribuição de panfletos educativos aconteceu em vários pontos da cidade. Mesmo assim, as queimadas não pararam.
Para os profissionais de saúde, a preocupação é ainda maior, quando queimadas beiram escolas, creches e hospitais. “Lamentavelmente colocaram fogo perto da minha casa, em um terreno baldio, ninguém conseguiu ficar na residência, a fumaça estava muito forte, houve momento que chegamos a inalar a fumaça, que dificultava muito a respiração e se os Bombeiros não chegassem a tempo poderia ser pior”, disse Edileuza Bandeira, secretária. O Corpo de Bombeiros quase todos os dias atende ocorrências dessa natureza em Ji-Paraná. Denúncias e pedidos para resgatar visitas e combater incêndios podem ser feitos no 193.