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Diário da Amazônia

Auxílio a estados prevê suspensão de reajuste a servidores por 18 meses

Conforme já havia anunciado, presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) incluiu em seu relatório a proibição, válida até o fim de 2021

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Publicado: 30/04/2020 às 15h38min

 

DANIEL FERREIRA/METRÓPOLES

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), incluiu em seu relatório do plano de auxílio aos estados a previsão de que estados e municípios se abstenham de reajustar o salário de servidores públicos por 18 meses. A suspensão de aumentos até dezembro do ano que vem é uma contrapartida ao recebimento de auxílio federal para o combate à pandemia do novo coronavírus.

Segundo a proposta de Alcolumbre, que deve ser votada no próximo sábado (02/05), fica proibido “conceder a qualquer título, vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração de membros de Poder ou de órgão, de servidores e empregados públicos e militares, exceto quando derivado de sentença judicial transitada em julgado ou de determinação legal anterior à calamidade pública”.

O plano foi articulado em parceria com o ministro da Economia, Paulo Guedes (foto em destaque).

A proibição também envolve criação de cargos, empregos e funções, bem como a alteração de estruturas de carreira, que impliquem em aumento de despesas. A admissão de pessoal só será possível em” reposição de cargos de chefia e de direção que não acarretem aumento de despesa” ou quando houver vacância em cargos efetivos ou vitalícios.

Tramitando no Senado para substituir projeto que havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, o “Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus” estabelece auxílio aos estados para o combate à pandemia, prevendo repasse de até R$ 60 bilhões para que governadores e prefeitos tomem medidas de saúde e assistência social para a contenção do novo coronavírus. Somados à suspensão de dívidas com a União e renegociação de débitos com bancos públicos e organismos internacionais, valor chega a R$ 120 bilhões.

Fonte: Metrópoles



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