Duas pessoas morreram na queda de um avião em Rio Verde, a 5 km da pista do aeroporto da cidade, que fica no sudoeste de Goiás. Segundo o Corpo de Bombeiros, a aeronave de pequeno porte caiu logo após a decolagem, por volta das 14h desta sexta-feira (13).
Conforme o comandante do 4º Batalhão do Corpo de Bombeiros de Rio Verde, tenente-coronel Amilton de Souza Conceição, o avião de prefixo PRZQA, modelo Cozy Mark IV, ficou completamente destruído na queda e só parou ao bater em uma árvore.
“Na árvore ficaram várias partes, como a asa, a cabine e a cauda, mas outras peças ficaram espalhadas”, informou.
O comandante disse ainda que as vítimas seriam um empresário e um dentista da cidade, com idades entre 50 e 60 anos, segundo informado por parentes. Segundo a Polícia Civil, a identificação oficial das vítimas só será possível após a realização de exames no Instituto Médico Legal (IML) da cidade.
“A princípio, não dá para fazer a identificação por conta do estado dos corpos”, contou o tenente-coronel.
No site da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), constam como proprietários do avião, Paulo Roberto Maciel Maia e Amador Antônio de Oliveira. A aeronave está registrada como “privada experimental” e em situação normal para voo. Paulo Roberto também aparece descrito como fabricante.
O avião caiu entre o Aeroporto General Leite de Castro e a GO-174. Até a última atualização desta reportagem, não havia a informação sobre quem era o piloto e o destino da aeronave.
Além dos bombeiros, estão no local as polícias Militar e Civil. Peritos da Polícia Técnico Científica foram acionados, e os corpos serão levados para o IML.
Segundo o Corpo de Bombeiros, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) foi acionado para investigar as causas do acidente com o Cozy Mark IV, que é um avião leve de quatro assentos.
Em nota, o Cenipa informou que estão levantando dados para o início do processo de investigação para coletar dados, como fotografar cenas, retirar partes da aeronave para análise, reunir documentos e ouvir relatos de pessoas que possam ter observado a sequência de eventos.
Fonte: Rolim Noticias