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SAÚDE

Balanço mostra aumento nos casos de atendimento no Creas

Casos de abusos contra crianças e adolescentes, na maioria dos casos são praticados por membros da própria família ou conhecidos

Por redação Diário da Amazônia
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Publicado: 08/02/2019 às 22h24min | Atualizado 09/02/2019 às 10h49min

Um balanço apresentado pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), ligado à Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (Semas) da prefeitura de Ji-Paraná, mostra um equilíbrio, significativo, nos números de acompanhamento de vítimas de diversos tipos de violência contra crianças e adolescentes de 2017 para 2018, entre os quais, os de abusos sexuais. Informou a coordenadora do centro, Glecia Ranny.

O levantamento dos serviços prestados pelo Creas, segundo a coordenadora, é realizado três vezes ao ano, ou seja, quadrimestralmente. No caso do ano de 2017 os números mostraram que em janeiro daquele ano foram acompanhadas famílias (ou individualmente) 62 vítimas; fevereiro, 67; março, 87 e em abril, 87. Totalizando neste período, 309 acompanhamentos. Já os novos casos, no mesmo período, foram 47 (janeiro, 15; fevereiro, 7; março, 18 e abril, 7. No segundo período, foram acompanhadas pelos serviços do Creas, 546 pessoas, sendo que o mês de maior movimento foi julho com 166 acompanhamentos, e no terceiro e último período do ano que corresponde os meses de setembro a dezembro, foram 471 atendimentos.

2018

Já no ano passado, o trabalho prestado pelos profissionais do Creas às vítimas de violência, mostrou um pequeno aumento, sendo um dos fatores dessa melhoria chegada de novos servidores. No primeiro quadrimestre foram 318 acompanhamentos (janeiro 99; fevereiro, 74; março 71 e abril, 74). No segundo período (quatro meses), foram 275 acompanhamentos, enquanto que no terceiro e último período do ano, foram 220 vítimas acompanhadas.

Glecia Ranny, em seu comentário, afirmou que em 2018 os serviços do órgão melhoraram consideravelmente graças ao apoio da Semas na pessoa da titular Sônia Reigota e do prefeito Marcito Pinto (PDT). “Trabalhamos em 2018 com duas assistentes sociais, uma psicóloga, uma pedagoga e uma advogada, e com isso, conseguimos diminuir muito a fila do atendimento”, afirmou. Ela explicou que esta fila se refere à agenda aos atendimentos individual e coletivo, citando como exemplo uma família inteira que pode estar necessitando de todos os serviços, além da própria vítima, e isso, demanda muito tempo.

A coordenadora encerrou falando sobre os casos de abusos contra crianças e adolescentes, que na maioria dos casos são praticados por membros da própria família ou conhecidos, citando entre eles, padrastos. “Se faz necessário muita conversa dos pais com seus filhos, sobrinhos e/ou netos sempre que os mesmos observarem comportamento estranho, e nunca, colocar a culpa na vítima”, afirmou.


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