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Diário da Amazônia

Bancada reúne com Petrobrás para debater gasoduto até Porto Velho

O presidente da Petrobrás, Roberto Castelo Branco, recebeu na terça-feira (14), em Brasília, a bancada federal de Rondônia e..

Por Assessoria
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Publicado: 15/08/2019 às 09h25min

O presidente da Petrobrás, Roberto Castelo Branco, recebeu na terça-feira (14), em Brasília, a bancada federal de Rondônia e representantes da Companhia Rondoniense de Gás (Rongás) para tratar da viabilidade de extensão do gasoduto Urucu/Juruá (AM), até o município de Porto Velho (RO).

O senador Confúcio Moura (MDB) enfatizou que há anos tem falado da importância do gás de Urucu para o desenvolvimento de Rondônia. Segundo o parlamentar, o projeto para levar o gás natural até Rondônia se arrasta há mais 25 anos. “É extremamente importante para a geração de energia, no movimento das panificadoras, pizzarias, enfim, onde se queima lenha será consumido o gás bem mais barato”, explicou.

O deputado federal Mauro Nazif (PSB) disse ver fatores importantes para a implantação do gasoduto. Destacou a distância entre Urucu e Porto Velho, 523km, que é menor de onde foi construída para Manaus. Outro ponto, segundo ele, é um trajeto bem mais simples até Porto Velho. Nazif comentou que existe uma empresa privada para construir, e não haverá custo para o governo federal, e questiona: “Se eu tenho um produto e posso, além de levar energia do gás para o estado de Rondônia e vendê-lo, por que o governo está perdendo tempo em não autorizar esse o gasoduto?”, afirmou.

De acordo com o presidente da Rongás, Richard Campanari, foi uma reunião importante para deixar claro que a equação que existia no passado, onde a Petrobrás por conta do seu monopólio teria que construir o gasoduto, hoje não existe mais. “A iniciativa privada vai fazer isso, então, basta que a Petrobrás queira vender para Rondônia, em igualdade de condições para o Estado do Amazonas, a molécula do gás”, concluiu.

Participaram ainda da reunião os deputados Léo Morais (Podemos), Sílvia Cristina (PDT), Jaqueline Cassol (PP) e o Coronel Chrisóstomo (PSL).



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