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Diário da Amazônia

Bancos: adesão à greve já é de 74% em todo o Estado

O número de agências fechadas em Rondônia por causa da greve dos bancários deflagrada na terça-feira, 30 e setembro, aumentou..

Por Portal SGC
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Publicado: 03/10/2014 às 13h13min | Atualizado 24/04/2015 às 00h09min

Em todo o Estado, movimento grevista já atinge mais de 90 agências bancárias

Em todo o Estado, movimento grevista já atinge mais de 90 agências bancárias

O número de agências fechadas em Rondônia por causa da greve dos bancários deflagrada na terça-feira, 30 e setembro, aumentou consideravelmente do primeiro para o segundo dia.
Até as 12h de ontem, 1ºde outubro, o Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (Seeb-RO) contabilizou 92 agências fechadas.

No Estado existem mais de 130 agências, o que representa um índice de adesão de 74% .
Em Porto Velho, das 34 agências, apenas duas continuam abertas, entre elas, agência principal do Banco da Amazônia, no Centro da Capital. Até ontem, os funcionários ainda não haviam aderir ao movimento.

No Brasil, foram fechadas 6.572 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados em 26 Estados e no Distrito Federal, no primeiro dia da greve. São 427 unidades a mais que no primeiro dia da greve do ano passado (6.145), um crescimento de 6,95%.
Os números são da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) com base nos dados enviados pelos 134 sindicatos que integram o Comando Nacional dos Bancários, que representa cerca de 95% dos 511 mil bancários do País.

“Como podemos perceber a greve, a exemplo dos anos anteriores, é fortalecida dia após dia, com a adesão de mais trabalhadores insatisfeitos com as propostas apresentadas pelos bancos e a previsão é que essa adesão seja ainda maior nos próximos dias”, destaca José Pinheiro, presidente do Seeb-RO.
Os bancários decidiram entrar em greve após assembleia geral que rejeitou a proposta apresentada pela Fenaban, no sábado (27), elevando o índice de reajuste de 7% para 7,35% (0,94% de aumento real) para os salários e demais verbas salariais e de 7,5% para 8% (1,55% acima da inflação).

“Para a categoria, 7,35% de reajuste é uma afronta. Os bancos tem total condições de atender às nossas reivindicações financeiras, pois continuam batendo recordes de lucros a cada semestre que passa”, acrescentou o dirigente.



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