Porto Velho/RO, 18 Março 2024 22:49:18
RONDÔNIA

Barracas serão montadas no ginásio Fidoca para atender famílias

Duas famílias já chegaram no local ontem, no período da manhã, e as demais deverão chegar durante a semana.

Por Sara Cicera Diário da Amazônia
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Publicado: 07/03/2019 às 09h34min | Atualizado 07/03/2019 às 16h10min

A Defesa Civil está auxiliando diariamente as famílias que moram nas margens do rio (Foto: Roni carvalho – Diário da Amazônia)

O Ginásio Fidoca, localizado no bairro Agenor de Carvalho, em Porto Velho, foi liberado ontem (6), para abrigar as famílias que estão desalojadas e desabrigadas em decorrência da cheia do rio Madeira. O local será utilizado como abrigo até que o nível do rio se normalize para que as famílias atingidas possam retornar às suas casas em segurança. Duas famílias já chegaram no local ontem, no período da manhã, e as demais deverão chegar durante a semana.

De acordo com a Defesa Civil Municipal, o Ginásio Fidoca abrigará as famílias que foram atingidas nas áreas ribeirinhas urbanas, dentro da cidade. Em torno de 1,20 mil famílias já foram atingidas direta e indiretamente pela cheia, tanto na área ribeirinha urbana quanto nos distritos do Médio e Baixo Madeira. “Dentro da cidade de Porto Velho a Defesa Civil instalará 10 barracas no Ginásio Fidoca, localizado no bairro Agenor de Carvalho, local onde será feito um abrigo para atender às famílias atingidas pela cheia. Está faltando apenas fazer a montagem da rede elétrica para ligar os eletrodomésticos, informou o gerente de operações da Defesa Civil, Rogério Félix.

A Defesa Civil está retirando as famílias das áreas alagadas e fazendo a logística das vítimas até o Ginásio Fidoca. Segundo a coordenadora de Humanidade e Acolhimento da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semasf), Luíza Andriolo, as famílias estão sendo amparadas pela Semasf junto com a Defesa Civil e haverá pessoas cuidando do local durante o dia e à noite. “No momento nós estamos com duas famílias, está chegando mais, e o nosso suporte é fazer o cadastramento das famílias para ter um controle e para atender às necessidades delas. Além do local, nós também vamos ajudar na alimentação que já está chegando. Até o nível do rio voltar a se normalizar as famílias vão continuar aqui”, informou Luiza.

Nos últimos dois dias o Exército e o Corpo de Bombeiros Estadual ajudaram a fazer a retirada de algumas famílias que moram no entorno da Estrada do Belmont. “Na Estrada não entrava mais carro porque a água estava muito alta e nós recebemos o apoio do Exército Brasileiro para fazer a mudança dessas famílias. Eles chegaram até o local com o caminhão de apoio que é bem alto e fez a retirada das famílias. O governo Estadual entrou para apoiar a gente porque o nível da água subiu”, explicou Félix.

Foto: Roni Carvalho – Diário da Amazônia

A Defesa Civil está auxiliando diariamente as famílias que moram nas margens do rio. As famílias atingidas já estão recebendo alimentos, água potável e materiais de limpeza. A equipe da Defesa Civil já instalou barracas em vários locais, como nas comunidades de Bom Jardim, Vila Dnit, Mutuns, Boca do Jamari, Cujubim Grande e em áreas ribeirinha urbanas, dentro de Porto Velho. Alguns acampamentos também foram montados em São Miguel, São Sebastião, Boa Fé e uma escola está abrigando várias famílias em Fortaleza do Abunã.

O nível do rio Madeira atingiu a maior cota de 17,35 metros no domingo (3). Na manhã de ontem, o nível se estabilizou em 17,30 metros. De acordo com o Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), a cota máxima do nível do rio Madeira poderá chegar aos 18 metros neste mês. A previsão é de que o nível do rio continue subindo nas próximas semanas.



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