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Diário da Amazônia

Barraco no poder: Vereador ameaçado por marido enciumado

Dizem as más línguas que o parlamentar estaria tendo um caso amoroso com quem não poderia ter e o barraco foi grande dentro da Câmara.

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Publicado: 04/09/2019 às 20h03min

Vereador de Porto Velho entra numa saia justa dentro do prédio da Câmara. A amiga do meu primo me contou que um parlamentar bem articulado foi agredido em palavras dentro do gabinete. Segundo a história, o marido de uma mulher foi na Câmara tirar satisfações com o dito parlamentar. Dizem por aí, que o vereador teria um caso com a mulher do agressor. No dia seguinte, depois do babado, o vereador foi às redes sociais dizer que ele não tem nada haver com a história. Mas se não tem culpa no cartório, porque então foi se explicar? Abre o olho eleitor, tem gente que foi eleita pra fazer uma coisa e tá fazendo outra?

Operação Carrossel
Hoje o prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (PSDB) ainda está tentando digerir mais investigação atingindo diretamente sua gestão. Ontem, a Controladoria Geral da União juntamente com Polícia Federal e Ministério Público Federal realizaram mais uma etapa da operação Carrossel. Cinco pessoas foram presas. Deste total, duas ligadas diretamente à prefeitura municipal: ex-secretário de educação César Licório e a atual Superintendente de Licitação Patrícia Damico do Nascimento Cruz. As outras três pessoas são ligadas a empresas de transporte escolar. São elas Roniele Cabral Medeiros, Adna Menezes e Marcelo Freitas. De acordo com a investigação, o objetivo da operação é apurar contratos de prestação de transporte para estudantes da rede municipal de ensino de Porto Velho. A Polícia Federal, CGU e MPF investigam licitação emergencial, onde dois grupos econômicos fraudaram a licitação e promoveram a divisão dos lotes do transporte terrestre mediante conluio, participação de “empresas de fachada” e sobrepreço das propostas vencedoras. A polícia também cumpriu mandatos nas cidades de Candeias do Jamari, Rio Branco e Manaus. Segundo a PF, crimes de organização criminosa, fraude à licitação, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro.

O Outro lado
O prefeito Hildon Chaves se disse perplexo com a realização da operação nas secretarias. Ele também saiu em defesa da chefe da Superintendência de Licitação, Patrícia Damico, afirmando que a servidora presta um serviço extraordinário à prefeitura e que conhece seu caráter e competência. Disse ainda que o órgão de licitação foi criado em sua gestão para possibilitar economia nas compras e pagamentos. Sobre a falta de transporte para os alunos, Hildon disse que há mais de um ano vem “lutando para revolver esse problema que existe há 12 anos na cidade”. Sobre a verba do governo federal para custear o transporte escolar, o prefeito disse que a prefeitura paga a maior fatia da locomoção dos alunos, segundo ele Brasília envia 4% dos recursos totais pra pagar a fatura.

Crianças sem aula
O Ministério Público e a Controladoria da União agem de forma correta ao investigar os contratos emergenciais e as condições dos ônibus usados pelas empresas. Empresas essas, ao que me parece, demonstram pouco interesse em levar as crianças para escolas. Lamentável saber que centenas de crianças dos distritos de Porto Velho sem acesso à educação por falta de transporte. Prefeitura, governo estadual, órgãos de fiscalização precisam apontar uma solução definitiva para esse problema crônico.



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