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Boi Corre Campo e o Dia Nacional do Folclore

A data de hoje, 22, é de grande importância para a Nação Corre Campo – O Gigante Sagrado da Amazônia Ocidental, pois, além de ser o..

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Publicado: 22/08/2014 às 21h01min | Atualizado 27/04/2015 às 05h17min

O Boi Corre Campo foi confeccionado pelo Antonio Castro

O Boi Corre Campo foi confeccionado pelo Antonio Castro

A data de hoje, 22, é de grande importância para a Nação Corre Campo – O Gigante Sagrado da Amazônia Ocidental, pois, além de ser o dia do Folclore Nacional, é também o dia que os integrantes do grupo e todos os folcloristas de Rondônia em especial os de Porto Velho, lembram do baluarte da brincadeira de Boi-Bumbá, Antônio de Castro Alves. Antônio, desde muito jovem se envolveu com a brincadeira de boi e no final da década de 1970, assumiu o Corre Campo, transformando o grupo num dos mais respeitados da Amazônia, isso porque, apesar do governo ter criado o Flor do Maracujá em 1982, somente em 1989 o Corre Campo resolveu participar da festa e desde então, poucas foram as vezes que não ganhou o título de melhor da Mostra de Quadrilhas e Bois-Bumbás que acontece até hoje no Arraial Flor do Maracujá.
Em 2004, justamente no dia 22 de agosto, dia do Folclore, Antônio de Castro Alves partiu para outro plano, partiu mas deixou como legado o Boi-Bumbá Corre Campo muito bem estruturado. Acompanhamos a luta do Castro Alves em prol do nosso folclore. Como presidente da Federação de Grupos Folclóricos –  Fragruf  que por muito tempo administrou o Arraial Flor do Maracujá transformando a simples Mostra, em um dos mais disputados festivais folclóricos da região Amazônica.
Pelo seu amado Corre Campo fez de tudo, em seu tempo, o Boi chegou a se apresentar com mais de 500 brincantes, só na batucada eram 120 integrantes, a barreira de vaqueiro e rapaz muitas vezes ultrapassava os cinquenta brincantes e assim acontecia também com as tribos que na época eram chamadas de “barreira de índio”.
Tem um detalhe muito importante da vida de Antônio de Castro Alves, apesar de ser o presidente do Corre Campo sempre que os demais grupos de Bois batiam a sua porta, atendia, fosse ajudando financeiramente e até confeccionando costeiros e mesmo o boi. Pouca gente sabe que o Antônio até hoje, é considerado o melhor artesão em confecção de boi-bumbá. O corre Campo que dança no Flor do Maracujá foi confeccionado por ele.
Com a sua morte no dia 22 de agosto de 2004, sua esposa Maria José Brandão, a dona Branca, assumiu a presidência e deu continuidade ao trabalho iniciado pelo seu marido. Hoje, os integrantes da Nação Corre Campo, o Gigante Sagrado da Amazônia Ocidental, com certeza, se reunirão para lembrar o Baluarte pai do Júnior de Castro Alves e Caroline de Castro Alves.
No Flor do Maracujá deste ano, o Corre Campo vai apresentar o tema: “Nos Seus Sessenta Anos, o Boi Corre Campo Festeja o Centenário de Porto Velho”. O espetáculo que será dedicado à memória de Antônio de Castro Alves vai acontecer no dia 5 de setembro!

O Boi Corre Campo foi confeccionado pelo Antonio Castro(Foto: Roni Carvalho/Diário da Amazônia)

O Boi Corre Campo foi confeccionado pelo Antonio Castro(Foto: Roni Carvalho/Diário da Amazônia)

A data de hoje, 22, é de grande importância para a Nação Corre Campo – O Gigante Sagrado da Amazônia Ocidental, pois, além de ser o dia do Folclore Nacional, é também o dia que os integrantes do grupo e todos os folcloristas de Rondônia em especial os de Porto Velho, lembram do baluarte da brincadeira de Boi-Bumbá, Antônio de Castro Alves. Antônio, desde muito jovem se envolveu com a brincadeira de boi e no final da década de 1970, assumiu o Corre Campo, transformando o grupo num dos mais respeitados da Amazônia, isso porque, apesar do governo ter criado o Flor do Maracujá em 1982, somente em 1989 o Corre Campo resolveu participar da festa e desde então, poucas foram as vezes que não ganhou o título de melhor da Mostra de Quadrilhas e Bois-Bumbás que acontece até hoje no Arraial Flor do Maracujá.

Em 2004, justamente no dia 22 de agosto, dia do Folclore, Antônio de Castro Alves partiu para outro plano, partiu mas deixou como legado o Boi-Bumbá Corre Campo muito bem estruturado. Acompanhamos a luta do Castro Alves em prol do nosso folclore. Como presidente da Federação de Grupos Folclóricos – Fragruf que por muito tempo administrou o Arraial Flor do Maracujá transformando a simples Mostra, em um dos mais disputados festivais folclóricos da região Amazônica.

Pelo seu amado Corre Campo fez de tudo, em seu tempo, o Boi chegou a se apresentar com mais de 500 brincantes, só na batucada eram 120 integrantes, a barreira de vaqueiro e rapaz muitas vezes ultrapassava os cinquenta brincantes e assim acontecia também com as tribos que na época eram chamadas de “barreira de índio”.

Tem um detalhe muito importante da vida de Antônio de Castro Alves, apesar de ser o presidente do Corre Campo sempre que os demais grupos de Bois batiam a sua porta, atendia, fosse ajudando financeiramente e até confeccionando costeiros e mesmo o boi. Pouca gente sabe que o Antônio até hoje, é considerado o melhor artesão em confecção de boi-bumbá. O corre Campo que dança no Flor do Maracujá foi confeccionado por ele.

Com a sua morte no dia 22 de agosto de 2004, sua esposa Maria José Brandão, a dona Branca, assumiu a presidência e deu continuidade ao trabalho iniciado pelo seu marido. Hoje, os integrantes da Nação Corre Campo, o Gigante Sagrado da Amazônia Ocidental, com certeza, se reunirão para lembrar o Baluarte pai do Júnior de Castro Alves e Caroline de Castro Alves.

No Flor do Maracujá deste ano, o Corre Campo vai apresentar o tema: “Nos Seus Sessenta Anos, o Boi Corre Campo Festeja o Centenário de Porto Velho”. O espetáculo que será dedicado à memória de Antônio de Castro Alves vai acontecer no dia 5 de setembro!



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