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Diário da Amazônia

Bolsonaro afirma que estatísticas de preservação são mentirosas

Presidente criticou a presença de integrantes de ONGs internacionais na estrutura governamental do Estado.

Por A Crítica
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Publicado: 25/07/2019 às 17h15min | Atualizado 25/07/2019 às 17h17min

Foto: Antonio Lima

O presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), declarou na manhã desta quinta-feira que os números sobre questões ambientais e o desmatamento da Amazônia “por vezes mentem e são exagerados”. Na avaliação do presidente, as estatísticas de preservação ambiental não correspondem à realidade.

“O Brasil é um país que mais preserva. Tem um País na Europa que não tem um por cento de suas florestas preservadas. Nós queremos preservar o meio ambiente, mas não podemos entrar na psicose ambiental. Nós precisamos investir no Brasil e casar o desenvolvimento com a preservação ambiental. Pra mim, números por vezes mentem e são exagerados. Isso devemos evitar”, declarou em coletiva de imprensa, após cerimônia de entrega de medalhas a estudantes amazonenses que participaram da Olimpíada Internacional Matemática Sem Fronteiras 2019 (OIMSF).

Bolsonaro criticou a presença de integrantes de ONGs internacionais na estrutura governamental do Estado. Para o presidente da República, a divulgação de dados que apontam o crescimento do desmatamento da Amazônia prejudicam as relações internacionais e o processo de negociação internacional do Brasil.

“Nós não podemos ter órgãos do governo, como ainda temos, aparelhados com pessoas que ainda tem fidelidade a ONGs internacionais. Então esses dados servem para alguém lá na ponta da linha ficar feliz e nos prejudicar nas relações que temos com o mundo. Estamos avançando no Mercosul, com os Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão”, disse Bolsonaro.

“Nós duvidamos que os dados sejam verdadeiros. Essa decisão de checar os dados estão nas mãos  dos Ministros do Meio Ambiente, Ricardo Sales, e da Ciência e Tecnologia, astronauta Marcos Pontes. Não temos medo da verdades. Dados jogados pra cima para fazer onda e oba-oba não procedem. Não podemos admitir isso”, afirmou Bolsonaro.



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