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PLANTÃO DE POLÍCIA

Bolsonaro comemora prisão de Battisti: “justiça será feita”

Presidente parabenizou os responsáveis pela prisão e afirmou que o italiano era "companheiro de ideais de um dos governos mais corruptos"

Por R7
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Publicado: 13/01/2019 às 16h32min

Bolsonaro comemora e diz: “finalmente a justiça será feita”
AE/DIDA SAMPAIO/17/10/2017

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) parabenizou, por meio de suas redes sociais, os responsáveis pela prisão do italiano Cesare Battisti. Em sua conta do Twitter, Bolsonaro escreveu que “finalmente a justiça será feita ao assassino italiano e companheiro de ideais de um dos governos mais corruptos que já existiram no mundo (PT).”


Battisti foi preso neste sábado (12), na Bolívia, segundo o jornal o Estado de S. Paulo. O STF (Supremo Tribunal Federal) havia emitido uma ordem de prisão em dezembro, mas o italiano não foi encontrado. A decisão cumpre um pedido do governo italiano de extradição de Battisti, onde foi condenado à prisão perpétua.

Filipe Martins da Assessoria Internacional do Presidência publicou no Twitter uma mensagem na qual confirma a informação de que o italiano foi preso e poderá ser extaditado para a Itália, depois de trazido para o Brasil.

Segundo o jornal Corriere della Sera, Battisti estava em Santa Cruz de la Sierra. Ele caminhava quando acabou detido por uma equipe de investigadores italianos da Interpol. A notícia diz ainda que ele estava sozinho e não ofereceu resistência. O italiano vestia calça e blusa azul, e usava óculos escuros.

O caso

Cesare Battisti, de 63 anos, foi condenado na Itália por homicídios e vivia em São Paulo. Ex-membro do grupo Proletários Armados pelo Comunismo, um braço das Brigadas Vermelhas, ele foi condenado à prisão perpétua na Itália por quatro homicídios na década de 1970, dos quais se declara inocente.

Ele passou 30 anos como fugitivo entre o México e a França e, em 2004, veio para o Brasil, onde permaneceu escondido durante três anos, até ser detido em 2007.

Em 2009, o STF autorizou a extradição em uma decisão não vinculativa que dava a palavra final ao então presidente Lula, que a rejeitou em 2010, no último dia do segundo mandato e o ato foi confirmado pelo STF.



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