A saída do mais aliado e alinhado de Weintraub no MEC Arnaldo Lima que ocupou por 9 meses a SESU e os rumos do Future-se, pediu demissão ao presidente Bolsonaro e ao ministro da Educação alegando esgotamento de trabalho. Assessores próximos ao gabinete do presidente e militares que atuam diretamente no Palácio dizem que está se aguardando um pedido de demissão de Weintraub ao presidente que tem muito apreço pelo ministro e quer resolver o imbróglio causado pelo Enem 2019. O pedido de exoneração de Arnaldo foi visto como um gesto de enfraquecimento final de Weintraub que tinha no amigo e secretário da Sesu o responsável pelo comando das Universidades e políticas do ensino superior.
Rodrigo Maia orquestra queda.
Segundo o ministro da educação, o presidente da Câmara e cabeça do DEM, Rodrigo Maia começou uma bateria de bombardeio contra Weintraub para tirá-lo do cargo e entregar para o Democratas o ministério mais importante do Governo.
Arnaldo Lima foi um dos líderes do “Future-se”, plano de reestruturação do financiamento do ensino público. O programa foi anunciado em julho, mas o texto será encaminhado ao Congresso nas próximas semanas, onde precisa ser aprovado.
A Secretaria de Educação Superior é responsável por coordenar as políticas públicas ligadas ao ensino nas universidades públicas e privadas. Aspectos como financiamento, acesso e permanência dos alunos em cursos superiores e carreira dos professores universitários estão sob responsabilidade da pasta.
Weintraub pede demissão.
O ministro também chamou de “boataria” as conversas de que membros do governo estariam pedindo sua cabeça à Jair Bolsonaro.
“Essa boataria que estou saindo já completou um ano. Não quero nem mais responder esse tipo de conversa. Quando estava de férias, fiz uma postagem no Twitter, balança mas não cai. Já está ridículo”, criticou. Weintraub
Interlocutores que atuam diretamente no Palácio do Planalto garantem que Weintraub não pedirá demissão do cargo. O presidente tem muito apreço pelo seu ministro, porém a pressão para uma possível substituição a cada dia está mais forte.
Ministro rebate críticas.
O ministro também chamou de “boataria” as conversas de que membros do governo estariam pedindo sua cabeça à Jair Bolsonaro.
“Essa boataria que estou saindo já completou um ano. Não quero nem mais responder esse tipo de conversa. Quando estava de férias, fiz uma postagem no Twitter, balança mas não cai. Já está ridículo”, criticou. Weintraub em entrevista ao Correio Brasiliense.
O texto acima foi construído na publicação do site Correio Brasiliense e no Portal do MEC.