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Diário da Amazônia

Brasil subiu em ranking que avalia computação em nuvem

No topo da lista estão Alemanha, Japão, Estados Unidos e Reino Unido. No final, Vietnã, Indonésia, China e Rússia.

Por Redação e BSA Brasil
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Publicado: 10/03/2018 às 10h34min

O Brasil subiu quatro posições em ranking mundial que avalia as políticas relacionadas à computação em nuvem, saltando do 22º lugar, em 2016, para o 18º na edição deste ano do estudo, ao todo 24 nações foram avaliadas.

No topo da lista estão Alemanha, Japão, Estados Unidos e Reino Unido. No final, Vietnã, Indonésia, China e Rússia. À frente do Brasil estão países como México (13º) e Argentina (17º).

Os dados são da BSA The Software Alliance. Esse estudo tem como objetivo ajudar a desenvolver um regime internacionalmente harmonizado de leis e regulamentos que facilitem a computação em nuvem.

O estudo também avaliou o acesso à internet no Brasil. Mesmo que o país tenha um grande número de usuários da rede, 120 milhões de pessoas, o total desses usuários representa 59% da população, abaixo da média de 67% entre os países avaliados no estudo.

Com relação a conexão móvel, o Brasil está com 180 milhões de assinaturas ativas de planos de internet móvel, o que corresponde a 89% da população do país. Mas a velocidade da conexão é abaixo do desejado, de apenas 5 mbps, quando a média global é mais do dobro, 11 mbps. Nesse quesito, o Brasil está à frente de economias semelhantes, como México, que tem menos assinaturas de internet móvel.

De acordo com o country manager da BSA no Brasil, Antônio Eduardo Mendes da Silva, o Brasil conseguiu melhores notas em segurança e infraestrutura, com avanços significativos em liberdade da internet. “Ainda estamos lutando para implementar uma política que fomente o desenvolvimento da computação em nuvem. Ainda não temos uma legislação específica sobre privacidade e temos falhas na proteção à propriedade intelectual”, explicou em nota divulgada pela BSA Brasil.

Brasil não possui leis de privacidade apropriadas

Os usuários da nuvem precisam confiar que seus dados, que podem ser armazenados em qualquer lugar do mundo, não serão usados ou divulgados por um provedor de nuvem de maneiras não autorizadas. Os países podem fornecer essas garantias com as leis de privacidade apropriadas.

Infelizmente, as leis de privacidade ainda estão ausentes ou insuficientes em vários países. O Brasil e a Tailândia não possuem leis abrangentes, enquanto as leis na China, Índia, Indonésia e Vietnã continuam sendo muito limitadas.

Canadá e México são os mais altos na seção de privacidade, oferecendo regimes de privacidade abrangentes sem requerimentos de registro onerosos. Países sem leis (Brasil e Tailândia) e os países com requisitos de localização de dados prescritivos (como a Rússia e a Indonésia) obtêm pontos fracos nesta seção.



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