A Câmara Municipal de Vilhena rejeitou ontem, por 6 votos a 5, projeto de lei da prefeita Rosani Donadon (PMDB), que daria poderes a ela para nomear servidores de outras cidades e até de outros Estados, com ônus para o município. Ao votarem a matéria, os parlamentares decidiram que a prefeita só pode contratar servidores cedidos, com impacto nos cofres do município, se a nomeação for autorizada pela Câmara.
Pela nova regra, a mandatária tem o direito de convocar para sua administração funcionários públicos de cidades próximas, assumindo os salários deles. Porém, caberá aos vereadores analisar se as convocações são mesmo necessárias e se não causarão prejuízos a Vilhena.
Os primeiros a se manifestarem contra a autonomia da mandatária para fazer contratações com ônus foram os vereadores Samir Ali (PSDB) e Ronildo Macedo (PV). O primeiro se disse surpreso com a proposta, afinal, a matéria revogava a lei tratando do assunto, aprovada por eles mesmos há pouco mais de um mês.
Os dois que abriram a divergência foram acompanhados pelos colegas Rafael Maziero (PSDB), França Silva e Wilson Tabalipa, ambos do PV. Com o empate no plenário, o presidente da Casa, Adilson de Oliveira (PSDB), decidiu a questão.