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Camargo Corrêa pagou 110 milhões em propina, diz vice-presidente

Foi desviada de várias obras da Petrobras

Publicado: 20/04/2015 às 09h27
Atualizado: 28/04/2015 às 21h36

O vice-presidente da construtora Camargo Corrêa, Eduardo Hermelino Leite, admitiu em depoimento ao Ministério Público Federal que a empresa pagou 110 milhões de reais em propinas para abastecer o esquema de corrupção desvendado na Operação Lava Jato.

Leite foi detido em novembro de 2014, na sétima fase da Operação Lava Jato e solto após a Justiça homologar o acordo de delação premiada que ele firmou com as autoridades. Segundo ele, os valores foram pagos entre 2007 e 2012.

No depoimento, prestado durante a delação, ele afirma que do total de propinas, 63 milhões de reais foram destinados para a área de Serviços da Petrobras, comandada à época por Renato Duque e Pedro Barusco.

Na Diretoria de Abastecimento, que era comandada por Paulo Roberto Costa, foram pagos outros 47 milhões de reais.

A quantia, segundo Leite, foi desviada de várias obras da Petrobras.

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