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Caminhões são retirados de área que desbarrancou

Iniciou ontem a retirada dos veículos que foram soterrados no acidente ocorrido no terminal portuário, às margens do rio Madeira, no..

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Publicado: 27/08/2016 às 14h33min

Trabalho está sendo feito por terra utilizando uma área atestada por geólogo como segura

Trabalho está sendo feito por terra utilizando uma área atestada por geólogo como segura

Iniciou ontem a retirada dos veículos que foram soterrados no acidente ocorrido no terminal portuário, às margens do rio Madeira, no sábado, dia 13 de agosto. A Defesa Civil aprovou o plano de contingência apresentado na última quinta-feira pela empresa Emam, que operava no porto. O Ibama ainda está analisando o plano e verificando se soluciona todas as questões ambientais. O trabalho está sendo feito por terra utilizando uma área atestada por geólogo como segura, e não tem previsão de conclusão.

Todo o procedimento de retirada dos equipamentos do local está sendo realizado de forma segura e com acompanhamento de auditor-fiscal do trabalho. “Estamos monitorando o serviço que está sendo executado pelos trabalhadores. Para verificar se estão em situação de segurança. Eles vão construir uma espécie de rampa e vai ter uma rota de fuga, que terá análise de engenheiro para ver se o solo está estável”, informou Juscelino José Durgo dos Santos, chefe do núcleo de segurança e saúde do trabalho da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Rondônia.

O embargo realizado anteriormente se motivou pelas obras que os trabalhadores estavam executando, de contenção do produto químico, que derramou no acidente. “O produto é basicamente asfalto, embargamos a obra de contenção do asfalto que estava sendo feita para que o material não fosse lançado no rio. A condição de trabalho não era segura, porque podia ter novos deslizamentos e os trabalhadores poderiam ser levados,” explicou Juscelino.

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O prazo para apresentação do plano de contingência e retirada dos veículos expirou na sexta-feira passada

Com auxílio da Defesa Civil, começou na manhã de hoje o trabalho de retirada de 15 caminhões e veículos que estão localizados em uma área que desbarrancou próximo ao rio Madeira, em Porto Velho. O processo de retirada está sendo conduzido por uma empresa contratada e é fiscalizado por técnicos do Ministério Público Federal e Estadual.

Entenda o Caso

O acidente aconteceu no porto de operações LP Moreira de Luna, no bairro Triângulo na capital, envolvendo 15 caminhões, uma caminhonete e uma moto, que continuam soterrados desde então. O prazo para apresentação do plano de contingência e retirada dos veículos expirou na sexta-feira passada. A empresa Cerne Ambiental é quem está fazendo o projeto para execução dos trabalhos, mas não repassou nenhuma informação. A empresa que atua no porto foi notificada pelo Ibama para prestar esclarecimentos e documentação, mas solicitou prorrogação do prazo, que venceu ontem.

O Ibama notificou o empreendimento para apresentação de documentos, e o prazo de envio expirou ontem. “Solicitamos os licenciamentos, informações do acidente e as medidas adotadas para contenção dos produtos químicos”, frisou Renê Luiz de Oliveira, superintendente do Ibama. A empresa entrou com um pedido de prorrogação do prazo. “O risco de contaminação é grande sim porque ainda tem veículo lá, parece que aumentou o risco de desabamento. Já foi feita a barreira de contenção. A nossa maior preocupação é que não haja maiores danos ambientais”, declarou.



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