O município mais próximo da capital vive momento de impasse com o transtorne coletivo. A única empresa que fazia o serviço em Cadeias do Jamari (RO) retirou os ônibus de circulação alegando não compensar com custo operacional com a demanda. Grande parte dos moradores trabalha em Porto Velho, e para locomoção está utilizando o transporte por aplicativo.
Outra forma de locomoção vem sendo através de lotação com veículos particulares. Em média, cada pessoa paga em torno de R$ 5 reais por uma vaga na lotação. O valor é considerado alto para quem tem que desembolsar diariamente.
O problema do transporte agravou com o surgimento do transporte em vans que faziam o serviço de forma clandestina. A concorrência desleal tirou da empresa de ônibus grande fatia dos passageiros, gerando enormes prejuízos.
A Agero (Agência de Regulação de Serviços Públicos Delegados do Estado de Rondônia) proibiu a prestação do serviço pela cooperativa de vans por não ter autorização legal.
A vereadora Zilmar Domingos (PSB) esteve em uma reunião técnica na Agero em busca de solução. Hoje (9) foram realizadas vistorias nos ônibus da atual empresa concessionária, que ficará atuando até o chamamento público de uma nova empresa para assumir o serviço. “O certame deve durar em média três meses, mas enquanto isso, faremos gestão para que a população não seja prejudicada”, informou.