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Diário da Amazônia

Capital continua assustada com o Madeira

Não há razão para temor público acerca de uma possível enchente no rio Madeira, em proporções idênticas à vivenciada pelos..

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Publicado: 11/01/2019 às 16h11min

Não há razão para temor público acerca de uma possível enchente no rio Madeira, em proporções idênticas à vivenciada pelos moradores da capital e da região do Baixo Madeira em 2014. Pelo menos é o que diz o coronel BM Demargli da Costa Farias, comandante do Corpo de Bombeiros de Rondônia. Ontem, o nível do rio Madeira indicava 13,73 metros, elevação considerada normal tanto pelo Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) quanto pelo Corpo de Bombeiros, detentor da coordenadoria Estadual de Defesa Civil em Rondônia.

O nível do Madeira tem oscilado desde dezembro, quando chegou a ser cogitada uma enchente nas proporções da registrada em 2014. A prefeitura de Porto Velho chegou a antecipar o plano de contingência e as medidas de emergência que deveriam ser colocadas em prática. A Defesa Civil do Município permanece realizando o trabalho de visita às comunidades, propriedades e moradores, principalmente nas regiões ribeirinhas, incluindo ações preventivas.

A população costuma ficar assustada sempre que acontece uma chuva com maior intensidade, mas o coronel Demargli Farias explica que a propensão de enchentes é indicada por chuvas ou degelo na cabeceira do rio Beni (Amazônia Boliviana) e no rio Madre Dios, mas que as informações que o Corpo de Bombeiros recebe da região onde estes rios estão situados também são tranquilizadoras.

A preocupação é maior entre moradores de bairros ribeirinhos na área urbana da capital e do Baixo Madeira, principalmente levando em conta que vilas e distritos ficaram inundados com a enchente registrada em 2014 quando o rio Madeira chegou aos 19,80 metros acima do nível considerado normal.

No momento, a situação está sob controle e sem quaisquer motivos para maiores alardes. Mas os moradores ribeirinhos também precisam ficar sempre atentos por questão de segurança. As mudanças no comportamento do rio continuam sendo monitoradas pela Defesa Civil Municipal, que já tem retirado famílias residentes em áreas de risco na capital.

A cheia do Madeira causa desconforto e incomoda quem mora nas consideradas áreas de risco, na região urbana de Porto Velho e no Baixo Madeira, mas a integridade física dos moradores precisa ser a preocupação principal. Por conta disso, as próprias famílias precisam estar conscientes dos riscos aos quais estão expostas. Por isso, colaborar com as equipes da Defesa Civil é fundamental. Afinal de contas, o trabalho da Defesa Civil é direcionado à segurança das famílias ribeirinhas. Diante do quadro atual, continuemos atentos ao comportamento do rio Madeira para que não tenhamos surpresas desagradáveis.



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