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Diário da Amazônia

Capital se despede de padre Zenildo Gomes

Com atuação em diversas paróquias de Porto-Velho, Zenildo foi um dos 1ºs reitores da Unir.

Por Assessoria
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Publicado: 26/01/2016 às 07h15min

Padre Zenildo, durante homenagem prestada na Assembleia Legislativa em 2013

Padre Zenildo, durante homenagem prestada na Assembleia Legislativa em 2013

Faleceu ontem, aos 73 anos, em Porto Velho, o padre Zenildo Gomes da Silva, que atuou em diversas paróquias da Igreja Católica, e foi um um dos primeiros reitores da Universidade Federal de Rondônia (Unir). Padre Zenildo estava hospitalizado há vários dias em um hospital da iniciativa privada na capital, mas nao foi divulgada a causa da morte.

A morte do padre surpreendeu a muitos porto-velhenses, muitos deles relembrando nas redes sociais que foram batizados ou casados por ele, que fizeram crisma ou foram alunos dele. O velório foi realizado na Igreja São João Batista, no bairro Tucumanzal, e o enterro no final da tarde no Cemitério Parque Jardim da Saudade.

Ao ser homenageado em 2013 pela Assembleia Legislativa, com o título de Cidadão Honorário do Estado de Rondônia, foi lembrado que tudo começou na Igreja Nossa Senhora das Graças, onde o padre Zenildo iniciou seu ministério em Rondônia promovendo uma revolução positiva, com o trabalho de evangelização, principalmente junto aos jovens. Palestrante e educador, atuou em diversas frentes, principalmente envolvendo grupos de jovens, grupos de casais, catequistas, e ministrantes de cursos voltados à evangelização.

No setor educacional, sua atuação resultou em várias edições de livros, em um trabalho que começou na então Escola Territorial, hoje Instituto Carmela Dutra. Por volta dos anos de 1975 e 1976, o então jovem padre Zenildo iniciou seu trabalho e mesmo como diretor do mais importante estabelecimento de ensino ainda arranjava tempo para ser também professor. Rigoroso, cobrador, mas ao mesmo tempo amável com todos. “Neste período pode-se efetivamente dizer, que o homenageado foi um divisor de águas. A Educação rondoniense pode ser classificada de antes e depois de Zenildo Gomes da Silva”, diz o histórico da ALE.

Inquieto, dedicado, pesquisador, observador, comprometido, padre Zenildo também foi um dos pioneiros no magistério superior, como professor no então Núcleo Especial da Unirversidade Federal do Pará, com os cursos de Letras, Pedagogia – Orientação Educacional, História e Geografia; e também foi pioneiro no quadro docente da Unir. Mesmo com idade avançada, ele não deixou de exercer a dupla função de sacerdote e professor.



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