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RONDÔNIA

Capital tem o melhor IDHM de Rondônia, aponta pesquisa Pnud

O Relatório do Desenvolvimento Humano 2014, divulgado pelo Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (Pnud), registra que a..

Por Portal SGC
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Publicado: 13/10/2014 às 13h58min | Atualizado 17/11/2018 às 23h52min

Porto Velho ocupa a 876ª posição com o melhor IDHM, em relação aos 5.565 municípios do Brasil

Porto Velho ocupa a 876ª posição com o melhor IDHM, em relação aos 5.565 municípios do Brasil

O Relatório do Desenvolvimento Humano 2014, divulgado pelo Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (Pnud), registra que a vulnerabilidade persistente ameaça o processo de crescimento dos seres humanos e se não for combatida por eficientes políticas sociais, não haverá progresso equitativo e sustentável. O documento aponta para uma desaceleração do avanço do desenvolvimento humano em todas as regiões, medido pelo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de Porto Velho é 0,736 – em 2010. O município está situado na faixa de Desenvolvimento Humano Alto (IDHM entre 0,7 e 0,799). Entre 2000 e 2010, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,169), seguida por Longevidade e por Renda.

Segundo o índice de Gini – um instrumento usado para medir o grau de concentração de renda, Porto Velho ocupa a 876ª posição – em 2010 – em relação aos 5.565 municípios do Brasil, sendo que 875 municípios estão em situação melhor e 4.690 municípios estão em situação igual ou pior. Portanto, em relação aos 52 municípios de Rondônia, Porto Velho ocupa a 1ª posição, ou seja, com o melhor IDHM do Estado.

IDHM - índice de desenvolvimento Humano municipal / Porto Velho-RO

IDHM – índice de desenvolvimento
Humano municipal / Porto Velho-RO

91 países estão na pobreza  

De acordo com as medidas de pobreza, mais de 1 bilhão de pessoas vivem com US$ 1,25 ou menos por dia. No entanto, as estimativas mais recentes do Índice de Pobreza Multidimensional (IPM) revelam que cerca de 1,5 bilhão de pessoas em 91 países em desenvolvimento estão vivendo na pobreza, com a sobreposição de privações em saúde, educação e padrão de vida. Embora a pobreza esteja diminuindo em geral, quase 800 milhões de pessoas estão sob o risco de voltar à pobreza caso ocorram contratempos.

Perspectiva diferente sobre a vulnerabilidade

Com o título Sustentar o Progresso Humano: Reduzir as Vulnerabilidades e Reforçar a Resiliência, o relatório da Pnud apresenta uma perspectiva diferente sobre a vulnerabilidade e indica maneiras de fortalecer a resiliência. Além disso, neste documento foram investigadas as vulnerabilidades estruturais que são aquelas que têm persistido e se agravado ao longo do tempo, como resultado de discriminação e falhas institucionais, prejudicando grupos como os pobres, as mulheres, os imigrantes, as pessoas com deficiência, povos indígenas e pessoas mais velhas. O conceito, para vulnerabilidades, portanto, vai mais além. Considera que o ciclo de vida é definido pelos pontos sensíveis e que as situações que provocam choques emocionais podem ter maior impacto. Os estudos incluem os primeiros mil dias de vida e as transições da escola para o trabalho e deste para a aposentadoria.

G20 tem 837 milhões de pobres

Segundo o relatório elaborado por essas três organizações, cerca de 837 milhões de trabalhadores nas economias emergentes do G20 são pobres e ganharam somente até US$ 4 por dia (cerca de R$ 9 na cotação atual) em 2013. Desse total, estima-se que 447 milhões de trabalhadores nos países emergentes do G20 sejam extremamente pobres (renda inferior à linha da pobreza, que é de US$ 1,25 por dia) ou moderadamente pobres, com ganhos de até US$ 2 diários. Aqueles que receberam salários de US$ 2 a US$ 4 são considerados próximos à pobreza. O G20 reúne as principais economias ricas e emergentes, além da União Europeia, e representa 80% do comércio mundial. Os dados em relação à pobreza dos trabalhadores nos emergentes do G20 incluem números do Brasil, China, Rússia, Índia, África do Sul (que formam os Brics), além da Argentina, Indonésia, México, Arábia Saudita e Turquia.

Até o fechamento da matéria, não foi possível contato com a Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), para saber quais as medidas estão sendo tomadas para atender à população que está em situação de pobreza. A reportagem do Diário, listou alguns dos serviços oferecidos pelo órgão.

 



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