Porto Velho/RO, 20 Março 2024 19:07:53
PLANTÃO DE POLÍCIA

Caso Daniel: Tornozeleira de Cristiana Brittes é suspensa

Após decisão da Justiça, somente Edison Brittes permanece preso.

A- A+

Publicado: 09/10/2019 às 16h29min

(Foto:Reprodução)

(Foto:Reprodução)

Três presos por suspeita de envolvimento na morte do jogador Daniel Correa tiveram a prisão revogada pelo Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) em decisão divulgada nesta quarta-feira (9). O monitoramento eletrônico de Cristiana Brittes também foi suspenso. Apenas Edison Brittes, o assassino confesso, permanece preso.

Os réus William Vollero, Eduardo Henrique Ribeiro da Silva e Ygor King foram beneficiados com a decisão. O Ministério Público (MP) apresentou na terça-feira (8) um pedido para que todos os sete suspeitos sejam levados a júri popular.

Daniel estava na casa da família Brittes, depois de uma festa, em 27 de outubro do ano passado, quando foi espancado e levado para a morte num carro. Edison afirma que Daniel teria abusado de sua esposa, Cristiana, e que a intenção inicial não era matar, mas cortar as partes íntimas do jogador.

Justiça revoga prisão de Cristiana Brittes

A Justiça do Paraná revogou a prisão de Cristiana Brittes, uma das acusadas no assassinato do jogador Daniel Corrêa Freitas no último dia 12 de setembro. Na decisão, a Justiça concedeu liberdade provisória sem fiança, com uso de tornozeleira.

Cristiana responde por homicídio qualificado por motivo torpe, fraude processual e corrupção de menor. Ela é esposa do empresário Edison Brittes Júnior, que confessou ter matado o jogador e também está preso. Edison Brittes alega que o jogador Daniel tentou estuprar Cristiana.

Depoimento dos acusados 

Os acusados de envolvimento no assassinato do jogador Daniel Correa prestaram depoimento nesta no último dia 4 de setembro.

Allana Brittes, filha do réu confesso Edison Brittes, foi a primeira a chegar. Ela defendeu a mãe, Cristiana Brittes, e disse que ela tentou impedir que agredissem Daniel. A jovem ainda implicou Eduardo Purkote no crime, que estava na casa dos Brittes no dia do assassinato, e não foi denunciado pelo Ministério Público.

Evellyn Perusso, amiga de Allana, responde por falso testemunho justamente por colocar Purkote como um dos agressores. Evellyn, que responde em liberdade, foi a segunda a depor. Depois os outros réus que estavam presos na ocasião.

Eduardo Henrique da Silva reafirmou, segundo seu advogado, a versão de que a intenção era castrar o jogador. David Vollero e Ygor King admitiram que participaram das agressões contra Daniel.

Fonte: Rede TV!



Deixe o seu comentário