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PLANTÃO DE POLÍCIA

Caso do menino que caiu em poço vai parar na Justiça

Tribunal de Málaga abriu processo para apurar em quais circunstâncias ocorreu o acidente envolvendo o bebê. Pais da criança foram ouvidos

Por R7
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Publicado: 22/01/2019 às 15h31min

O caso do menino Julen — garoto de dois anos que caiu em um poço de água enquanto estava com sua família em um sítio na região de Málaga, na Espanha, no dia 13 de janeiro — foi parar na Justiça espanhola, segundo publicação do jornal El País nesta terça-feira (22).

De acordo com o periódico, o Tribunal de Instrução n º 9 de Málaga abriu um processo para apurar em quais circunstâncias ocorreu o acidente envolvendo o bebê. Já foram ouvidos os pais da criança, Joseph Rosello e Victoria Garcia; o dono do sítio onde o bebê caiu; testemunhas que estavam no local no dia 13 de janeiro; e o funcionário que perfurou o poço em busca de água subterrânea em meados de dezembro, identificado como Antonio Sánchez.

Conforme divulgado pela mídia local, não havia autorização para a perfuração de um poço na área onde Julen se acidentou.

Em depoimento, o pai de Julen, José Rosello, afirmou que, no dia 13 de janeiro, preparava uma paella — prato à base de arroz típico da gastronomia espanhola — quando viu o bebê correndo até cair acidentalmente em uma cavidade estreita. Rosello ouviu o bebê chorar de dentro da abertura e tentou resgatá-lo sem conhecer a profundidade do poço — estima-se que sejam até 110 m abaixo da terra. Sem conseguir alcançar a criança, chamou os serviços de emergência.

Etapa final do resgate

Nesta terça-feira, as equipes de resgate trabalham para alargar um túnel vertical paralelo ao poço, feito nos últimos dias com a finalidade de chegar até o bebê. Os agentes têm topado com materiais rochosos de difícil transposição que atrasam os trabalhos. A ideia é que os resgatistas cheguem até o local onde está a criança com a ajuda de uma cápsula de ferro. Veja no infográfico abaixo.

Julen caiu em poço no dia 13 de janeiro



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