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SAÚDE

Casos de Covid-19 salta para 49 em Porto Velho após ‘Coronafest’

Estado segue com registro de duas mortes.

Por Redação Diário da Amazônia
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Publicado: 14/04/2020 às 12h56min | Atualizado 14/04/2020 às 14h03min

A Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) confirmou na manhã desta terça-feira (14), que sete novos casos de Covid-19 foram confirmados em Porto Velho. Desse número, quatro foram diagnosticados após uma família realizar duas festas em casa. Uma delas aconteceu no dia 4 de abril e a segunda no sábado (11).

Os sete novos casos são cinco mulheres (25, 34, 66, 54 e 35 anos) sendo que uma delas está sob cuidados médicos em hospital particular de Porto Velho. E dois homens de (31 e 44 anos), um deles encontra-se internado no Cemetron.

Boletim estadual

A Sesau reiterou que o boletim com as atualizações dos casos do novo coronavírus não foi lançado na segunda-feira (13) porque o município de Porto Velho informou a grave situação provocada pelas festas. O último boletim divulgado pela Sesau é do domingo (12) quando o total de casos confirmados do novo coronavírus subiu para 42 em Rondônia.

O secretário de saúde, Fernando Máximo, confirmou que 17 pessoas que estavam na festa estão sob vigilância, pois apresentam sintomas sugestivos ao novo coronavírus. Elas já estão isoladas. Além disso existem outras 16 pessoas que não estavam na festa, mas tiveram contato com os infectados. Ou seja, 37 pessoas são monitoradas pelo sistema de saúde por causa de duas festas.

Ele ainda afirmou que a situação muda completamente o cenário de pandemia em Rondônia. “Nós temos sete novos casos confirmados, desses quatro estavam na festa, mais 17 pessoas que também estavam na festa e que estão sendo investigadas, estão apresentando sintomas. Em breve a gente vai poder confirmar ou descartar esses casos, mas possivelmente confirma-se que são 17 pessoas a mais [com a doença]. Temos além desses mais 16 que também estão sendo investigados, não estavam na festa, mas podem ter tido contato com alguém que estava na festa”, diz Máximo.

A equipe de epidemiologia do município destacou que já enfrenta dificuldades para os trabalho diários e foi um desgaste ter de fazer a rede de vigilância com visita nas casas para identificar e avisar aqueles que tiveram contato com as pessoas presentes nas festas.

O caso também é investigado pela Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), por ser considerado um crime contra a saúde pública.

“Foram atos extremamente irresponsáveis e inconsequentes. As providências foram solicitadas à Polícia Civil para que no mais curto prazo se inicie um inquérito e as investigações sejam concluídas para que todos, dentro da medida de sua culpabilidade, sejam devidamente responsabilizados”, disse o coronel José Hélio Cysneiros Pachá, secretário de segurança.



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