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SAÚDE

Casos de malária registraram alta em Porto Velho

Entre janeiro e julho foram registrados 191 casos a mais na Capital

Por Larina Rosa / Diário da Amazônia
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Publicado: 14/08/2020 às 09h08min

Entre janeiro e julho de 2020 os casos de malária registraram alta no município de Porto Velho, em comparação ao mesmo período do ano anterior.

De acordo com dados do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica (SIVEP) do Ministério da Saúde, são 191 casos a mais na Capital.

Em 2019 Porto Velho registrou 3.002 casos de malária nos primeiros sete meses, incluindo a zona rural, distritos e casos importados de pessoas de outro estado ou município. Neste ano os primeiros seis meses notificou 3.193 casos na cidade, segundo a Divisão de Controle de Vetores (DCV) da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa)

De acordo com a Prefeitura de Porto Velho mesmo com os novos números o risco na Capital é considerado muito baixo. Segundo o Índice Parasitário Anual (IPA) de malária, estabelecido pelo Ministério da Saúde, o índice é considerado baixo pois a cada mil habitantes cinco casos são de malária.

O IPA também estima grau de risco para contaminação da doença em baixo (menos de 10 casos/mil habitantes), médio (10 a 49,9 casos/mil habitantes) e alto (mais de 50 casos/mil habitantes).

As regiões com maior prevalência da doença são aquelas periurbanas, ou seja, áreas que se localizam no entorno da cidade onde as atividades rurais e urbanas se misturam.

Essa área faz parte de 85 localidades de Porto Velho. Entre elas estão localizadas a região do Belmont, Vila Princesa, bairro Ulisses Guimarães até os arreadores do município de Candeias do Jamari.

Roberto Fernandes, é gerente do DCV, disse que as atividades de controle e combate aos vetores da malária estão sendo executadas em duas frentes de trabalho: borrifação residual nas residências e borrifação espacial (fumacê).

Casos de malária aumentam na Capital

                         Fumacê foi intensificado com aplicações periodicamente nas regiões mais endêmicas / Foto: Prefeitura

“Em razão da pandemia, por recomendação do Ministério da Saúde, as visitas domiciliares estão suspensas para evitar exposição da população e profissionais ao coronavírus. Mas o fumacê foi intensificado com aplicações periodicamente nas regiões mais endêmicas”, afirmou o gerente no site da Prefeitura.

A população que apresentar os sintomas como  calafrios, febre e sudorese, que ocorrendo geralmente algumas semanas depois da picada pode e procurar uma unidade de saúde mais perto da sua residência.

O atendimento médico para pessoas com sintomas de malária pode ser realizado nas Policlínicas Ana Adelaide e José Adelino e nas unidades básicas da saúde do Castanheiras, Nacional e Hamilton Gondin, além das UPAS Sul e Leste. As unidades de saúde dos distritos e linhas também estão preparadas para este tipo de atendimento.

 



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