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Diário da Amazônia

Cemitérios são preparados para dia de finados em Ji-Paraná

A secretaria de Obras deve mobilizar mais de 25 servidores, com trabalho de poda de árvores, roçagem, capina, retirada de entulho, pintura d

Por J. Nogueira Diário da Amazônia
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Publicado: 07/10/2020 às 09h02min | Atualizado 07/10/2020 às 09h15min

Divulgação

A Secretaria de Obras e Serviços Públicos (Semosp) de Ji-Paraná, deve iniciar os trabalhos de preparação dos cemitérios na próxima semana. O objetivo é deixar os dois locais preparados para o dia 2 de novembro, Dia de Finados, que esse ano ocorrerá em uma segunda-feira. Além da limpeza, também faltam sempre definidas algumas questões como a liberação de parentes para a manutenção de túmulos e jazigos, liberação do público para a data de visitas, e a liberação de vendedores ambulantes na frente dos cemitérios.

No cemitério da Saudade, considerado o maior do interior do Estado, localizado no bairro de Nova Brasília (2º distrito), e no dos Pioneirossituado na rua Mato Grosso do bairro Urupá, primeiro distrito, todo o trabalho de manutenção, deve começar somente no início da próxima semana.  A secretaria de Obras deve mobilizar mais de 25 servidores, com trabalho de poda de árvores, roçagem, capina, retirada de entulho, pintura de árvores e meio-fio. Todo material é recolhido, devidamente. “Durante o restante do ano a manutenção do campo-canto é feita devidamente”, garantiu.

O cemitério da Saudade, localizado entre as ruas Manoel Franco e Teresina (T-24) do bairro de Nova Brasília, segundo distrito de Ji-Paraná, foi criado no ano de 1.982, e nesses 38 anos, já próximo dos 30 mil sepultamentos. Nesses 38 anos de existência, o Campo Santo recebeu apenas um muro de proteção. O maior problema no cemitério da Saudade é a falta de espaço para novos sepultamentos.

O Cemitério dos Pioneiros do Casa Preta, o cuidador Itamar de Araújo (71 anos), informou que o trabalho de preparação ainda não foi iniciado. Ele cuida do cemitério há 42 anos, e revelou que o local, antes, se chamava Cemitério dos Padre, mas alguns padres não gostando, pediram para voltar o nome Cemitério dos Pioneiros. “Vim do Piauí, já casado e com três filhos. Fiquei viúvo, e meus filhos também se casaram, e eu fiquei aqui trabalhando”, relatou. Ele lembra que antes o cemitério era perto da antiga Ulbra, e o primeiro sepultamento foi um servidor da Batalhão do Exército, que cuidada do local, e acabou falecendo devido uma queda de árvore em seu corpo. Itamar lamentou o abandono de dezenas de túmulos abandonados pelas famílias dos mortos.



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