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Diário da Amazônia

CGU avalia destruição provocada pela cheia

O bairro Triângulo, um dos mais atingidos pela cheia do rio Madeira, recebeu a visita de técnicos da Controladoria Geral da União (CGU)...

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Publicado: 12/08/2014 às 14h08min | Atualizado 24/04/2015 às 10h33min

A7 - Abre 1

No bairro várias casas já desabaram e outras ameaçam ruir a qualquer momento

O bairro Triângulo, um dos mais atingidos pela cheia do rio Madeira, recebeu a visita de técnicos da Controladoria Geral da União (CGU). Os trabalhos na área duraram cerca de quatro horas, com vistorias iniciadas pela Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (EFMM).
Assim como nos dias anteriores de vistorias, os representantes da CGU e Defesas Civis Municipal e Estadual, conversaram com moradores e registraram os estragos.

“É uma catástrofe de dimensão muito maior que a capacidade do Estado. Estamos bem convencidos da importância que é essa aproximação com a realidade dessa população”, disse Leandro Rocha, assistente técnico da CGU.

No bairro Triângulo, em menos de uma semana, mais de 20 casas já desmoronaram. A terra trazida pelo rio Madeira para dentro das casas faz com que elas desabem e a Defesa Civil alerta a população para que não arrisquem voltar para as residências do bairro.
“É um bairro antigo que infelizmente foi engolido pelo rio. Estamos reunindo os envolvidos no Plano de Reconstrução para conversar sobre a situação e ajudar os moradores do bairro”, disse Leomar de Souza, agente da Defesa Civil.

Morador do bairro Triângulo desde 1970, Valdemir Neves conta que perdeu tudo que tinha e que a casa onde ele morava com a família também está prestes a desabar. “Essa casa tinha muro, tinha calçada, todos os dias eu já amanhecia varrendo, tirando as folhas.Enquanto a casa estiver aqui eu venho olhar, mas quando também tirarem tudo o que ficou eu nem vou mais passar, para não lembrar mais”, afirmou o agricultor.

Alguns se arriscam e continuam na área que está interditada desde a época da cheia. É o caso da dona de casa Lícia Veiga, que chegou a construir uma ponte de madeira para poder entrar em sua residência. “Por enquanto a gente dorme nos quartos dos fundos, porque qualquer coisa aqui na frente, se cair, estamos lá mesmo”, disse a dona de casa.

Foi constatado também que alguns moradores estão retirando a madeira para aproveitar em outro local. Já outros, voltam apenas para ver o que restou das casas que foram destruídas pela força da natureza.

No bairro várias casas já desabaram e outras ameaçam ruir a qualquer momento

No bairro várias casas já desabaram e outras ameaçam ruir a qualquer momento

O bairro Triângulo, um dos mais atingidos pela cheia do rio Madeira, recebeu a visita de técnicos da Controladoria Geral da União (CGU). Os trabalhos na área duraram cerca de quatro horas, com vistorias iniciadas pela Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (EFMM).
Assim como nos dias anteriores de vistorias, os representantes da CGU e Defesas Civis Municipal e Estadual, conversaram com moradores e registraram os estragos.
“É uma catástrofe de dimensão muito maior que a capacidade do Estado. Estamos bem convencidos da importância que é essa aproximação com a realidade dessa população”, disse Leandro Rocha, assistente técnico da CGU.
No bairro Triângulo, em menos de uma semana, mais de 20 casas já desmoronaram. A terra trazida pelo rio Madeira para dentro das casas faz com que elas desabem e a Defesa Civil alerta a população para que não arrisquem voltar para as residências do bairro.
“É um bairro antigo que infelizmente foi engolido pelo rio. Estamos reunindo os envolvidos no Plano de Reconstrução para conversar sobre a situação e ajudar os moradores do bairro”, disse Leomar de Souza, agente da Defesa Civil.
Morador do bairro Triângulo desde 1970, Valdemir Neves conta que perdeu tudo que tinha e que a casa onde ele morava com a família também está prestes a desabar. “Essa casa tinha muro, tinha calçada, todos os dias eu já amanhecia varrendo, tirando as folhas.Enquanto a casa estiver aqui eu venho olhar, mas quando também tirarem tudo o que ficou eu nem vou mais passar, para não lembrar mais”, afirmou o agricultor.
Alguns se arriscam e continuam na área que está interditada desde a época da cheia. É o caso da dona de casa Lícia Veiga, que chegou a construir uma ponte de madeira para poder entrar em sua residência. “Por enquanto a gente dorme nos quartos dos fundos, porque qualquer coisa aqui na frente, se cair, estamos lá mesmo”, disse a dona de casa.
Foi constatado também que alguns moradores estão retirando a madeira para aproveitar em outro local. Já outros, voltam apenas para ver o que restou das casas que foram destruídas pela força da natureza.



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