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Cheia do rio Madeira pode deixar trecho da BR-425 interditado

Na rodovia, os trechos alagados surgem como mina. Existe pontos em que ficava o antigo de distrito de Porto Velho Mutum Paraná, o..

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Publicado: 07/03/2019 às 17h27min

Na rodovia, os trechos alagados surgem como mina. Existe pontos em que ficava o antigo de distrito de Porto Velho Mutum Paraná, o descampado virou um imenso lago. um mar d’água a perder de vista.

O  risco de acidentes atrelado a elevação da lamina d’água não é descartado.A Polícia Rodoviária Federal (PRF/RO), inclusive alerta os motoristas para que eles reduzam a velocidade ao transitarem por essa zona.

Uma empresa contratada pelo DNIT desde o mês de dezembro, tenta ir contra o fenômeno da cheia do rio Madeira. A elevação em quase 2 metros é uma cobrança compensatória, exigida as duas usinas pelos Ministérios Públicos, Federal (MPF/RO) e estadual (MP/RO).Está justamente neste local da BR-364, uma previsão nada animadora para os próximos dias.

Na região oeste do estado, onde estão os municípios de Guajará-Mirim e Nova Mamoré o problema por conta da elevação das águas do rio Madeira começa a apresentar transtornos. No ultimo sábado, o departamento nacional de infraestrutura de transporte,  havia alertado para o fechamento da pista no trecho da ponte metálica sobre o igarapé a Araras que transbordou. No sábado a água já havia invadido o assoalho da ponte.

Para que o acesso não fosse encerrado por completo, o DNIT  aumentou em 30 centímetros a madeira que reveste o acesso da ponte.

Mesmo com o Aumento do assoalho em 50 centímetros, o DNIT não descarta a interdição total da ponte do – Araras. Esse prognóstico é se caso o rio Madeira que tem formação das águas dos rios Beni e Mamoré, ambos na Bolívia não parem de subir.

Na rodovia federal BR- 425, o risco de transbordamento não recai somente a ponte metálica do – Araras, outros trechos correm o risco de serem encobertos. Mas o DNIT informa que existe uma solução. Dois projetos já aprovados pelo órgão nacional liberou a construção das duas pontes, na BR-425. São elas: a ponte do Araras e do Ribeirão. O projeto, além do recurso orçado em 20 milhões de reais espera a liberação ambiental pela Secretária de Estado do Desenvolvimento (Sedam/RO). Outro dilema em busca da verba o DNIT seria a atuação da bancada de Rondônia, em Brasília.

De acordo com a Defesa Civil Municipal só em Porto Velho o número de pessoas antigidas ultrapassa as 3.889. O pico previsto para este mês em 18 metros e o órgão não descarta o aumento. Ainda de acordo com a Defesa Civil, a previsão é que o rio continue subido nos próximos dias, influenciado pelas chuvas lá na Bolívia.

Na região onde estão os municípios de Guajará-Mirim e Nova Mamoré a situação também já começa piorar. No ultimo sábado, o departamento nacional de infraestrutura de transporte, DINT havia alertado para o fechamento da pista no trecho da ponte do Araras.

Ainda no sábado a água já havia invadido o assoalho da ponte metálica construída no século xx. Para que o acesso não fosse encerrado por completo, o DNIT aumentou em 30 centímetros a madeira que reveste o acesso da ponte.

Em Porto Velho, os bairros mais atingidos são nacional, Vila da Candelária, Triângulo, São Sebastião onde está localizado o beco Gravatal.

Na região do Cai N’água, o canal Santa Barbara também transbordou e já alagou várias ruas, como a parte da João Alfredo e Jaci-Paraná. Todos os camelôs e outros comerciantes foram retirados do local.

Confira a reportagem na integra:



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