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Editorial

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Publicado: 19/08/2020 às 08h21min

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Cidades precisam reprojetar a mobilidade urbana

Nesta data em que se comemora o Dia do Ciclista vamos analisar a tendência das grandes cidades de dar mais espaços para as bicicletas...

Nesta data em que se comemora o Dia do Ciclista vamos analisar a tendência das grandes cidades de dar mais espaços para as bicicletas. Com a proposta de transporte mais sustentável, a bicicleta ressurge como como meio de transporte simplista, mas com vastas vantagens para quem quer aliar economia, praticidade, mobilidade e saúde. As pedaladas para transitar nas cidades ajudam no bem-estar do ciclista e evitar problemas de aglomerações de trânsito, mas as gestões municipais precisam replanejar suas vias e conceitos.

A bicicleta ganhou adesão na sociedade moderna no mundo inteiro por agrupar diversas qualidades como: ajudar na saúde como atividade física, diminuir o custo familiar com a redução de despesas com combustíveis e manutenções veiculares, reduz o impacto de trânsito nas ruas, facilidade para estacionar, substitui o transporte urbano, enfim, tantas outras vantagens que o meio de transporte voltou a ter o glamour do tempo que automóveis era investimentos e alto valor e para seletas pessoas e utilidades. Sem contar que a bicicleta é um meio de transporte com propulsão humana, o que não gera poluição e nem ruídos.

Diante de tantas vantagens, a bicicleta encontra atualmente uma barreira que precisa ser superada. Com o passar dos tempos, as cidades foram planejadas para os carros e, agora, precisam ser replanejadas para dar mais agilidade e segurança aos ciclistas. A construção de ciclovias e ciclofaixas são fundamentais para reordenar o trânsito urbano, dando aos ciclistas o devido lugar com segurança e possibilidade de andar mais rápido. As principais cidades do mundo que estão fazendo essas alterações para agregar as bicicletas no urbanismo.

A mobilidade urbana vai além das bicicletas e as cidades serão refeitas para maior economicidade, menor impacto ambiental e mais agilidade. Como o país tem dificuldades para investir em infraestrutura, os planos de mobilidades terão mais prazo para serem concluídos e executados. Isso não significa que devam ficar engavetados, pelo contrário, precisa estar nas pautas dos candidatos à prefeitos e vereadores que neste ano disputarão as cadeiras em mais de cinco mil municípios brasileiros. Trânsito e segurança viária se tornaram prioridades e merecem espaço nas agendas políticas.

 


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