Tem boi na linha
Deputados estaduais de Rondônia afirmam que tiveram seus celulares clonados. Jean Oliveira, Anderson Pereira, Jair Montes, Rosângela Donadon e Ismael Crispim são as mais recentes vítimas de golpes antigos. Através de aplicativos de mensagens, os suspeitos teriam pedido dinheiro emprestado utilizando os números de vossas excelências. Nas mensagens, os suspeitos pediam depósitos de transferências bancárias para contas de terceiros. Servidores lotados na Assembleia Legislativa também teriam sofrido os ataques dos golpistas. As linhas telefônicas utilizadas pelos parlamentares são da operadora Oi. A Casa de Leis divulgou nota à imprensa sobre o ocorrido. Entretanto, a nota não explica quais as providências estão sendo tomadas e se a polícia foi avisada.
Me dá um dinheiro aí…
A bem da verdade os deputados estaduais têm perdido o sono por causa de mensagens de redes sociais. Recentemente teve um caso de um secretário do alto escalão do governo que teria denegrido a imagem dos parlamentares com mensagens atribuídas ao próprio titular da secretaria. Até agora nada foi confirmado e parece que o assunto esfriou. No início deste ano também ouvi histórias de deputados sendo gravados por agentes de seguranças do governo. Não surtiram efeito. Vira e mexe tem alguém com pé atrás quando se trata de conversas no celular. Lá no prédio bonito da Casa de Leis tá todo mundo de orelha em pé. E quem escreveu demais no celular, tá mais preocupado ainda, após as informações divulgadas hoje. Tem muita gente brincando com a situação dos celulares clonados, mas trata-se de uma questão muito séria. Imagine se dados das forças de seguranças, forças armadas, serviços de inteligência começam a vazar de forma descontrolada? Inimigos estão sempre de plantão e muitos lucram com essas informações privilegiadas. Sem falar nos crimes cibernéticos. Ao mesmo tempo, nos últimos anos tornaram-se comuns os “vazamentos” de conversas de autoridades neste país. Ficaremos vigilantes pra ver se essa conversa dos deputados vai dar em alguma coisa.
Polícia pedalando
Boa notícia na área de segurança pública: a volta do policial de bicicleta nas ruas de Porto Velho. A iniciativa da Polícia Militar foi colocada em prática na última segunda-feira (02). Um grupo de policiais iniciou o patrulhamento de bike pelas ruas do centro comercial da capital. De acordo com a Polícia Militar, no primeiro momento o serviço será feito nas ruas próximas a Avenida Sete de Setembro, principalmente centro financeiro e comercial da cidade. Em seguida, pode ser implantada em outras regiões. A volta da Bike Patrulha tem apoio de instituições importantes, como a Associação Comercial de Rondônia e a Câmara de Dirigentes Lojistas. Ponto para a Polícia Militar. Muito louvável a iniciativa. A simples presença de um policial fardado, armado, seja de bicicleta, a pé, de moto, já inibe a ação de qualquer vagabundo. Além de dar mais confiança ao cidadão de bem.
Fábrica de garruchas
Falando em segurança pública, ou insegurança, a Polícia Civil obteve mais resultado positivo nesta terça-feira. Uma quadrilha foi presa suspeita de fabricar armas de fogo. As prisões aconteceram em Porto Velho. O esquema descoberto pela polícia funcionava assim: uma família e seus comparsas há mais de 10 anos fabricavam armas no fundo de quintal. O negócio foi crescendo e tinha até grupo de Whatsapp. As “chumbeiras” eram vendidas através das redes sociais mesmo, na cara dura. Cada arma custava entre R$ 300,00 a R$ 1.000,00. Segundo a polícia, tudo essa usado por bandidos na prática de assaltos, homicídios e latrocínios.
Combate ao contrabando
Ao que parece, e isso quem pode confirmar são os especialistas da área, esse povo fabricando arma caseira seria resultado de outra atuação da polícia. Do lado de cá, visualizo uma ação mais concreta na apreensão de armas nessas bandas da fronteira. Somos sabedores que o país vizinho conta com certa “facilidade” na aquisição de armas ilegais e de todos os tipos. Sendo assim as forças armadas, incluindo o glorioso Exército, estariam intensificando ações de combate ao contrabando de armas. Com isso, as quadrilhas buscam outros meios para cumprir seus crimes, já que o acesso às poderosas armas de fogo estaria mais difícil.
