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Carlos Sperança

coluna

Publicado: 31/07/2019 às 09h56min

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Com Rondônia sem DNIT, Acre se dá bem nas obras federais

A preocupação dos juristas Problemas antigos e novos, conflitos crescentes, multiplicidade de leis e pouco interesse ou senso do dever em..

A preocupação dos juristas
Problemas antigos e novos, conflitos crescentes, multiplicidade de leis e pouco interesse ou senso do dever em cumpri-las fornecem um vasto material de análise – e preocupação – aos juristas que participarão em outubro do 2º Simpósio Internacional sobre Gestão Ambiental e Controle de Contas Públicas, organizado pelo TCE do Amazonas.
Os juristas e convidados especiais que já confirmaram presença no evento estão certos em se preocupar. A desobediência às leis vai das menores até ao descaso com tratados internacionais, o que afeta negativamente a imagem do Brasil no exterior.
O dever maior de qualquer autoridade civil ou militar é cumprir a Constituição e as demais leis, mas a agenda político-institucional parece voltada a não obedecer à legislação vigente, intenção evidente na base de uma imensidão de propostas de emendas constitucionais nos parlamentos.
Autoridades só podem ser empossadas depois de jurar cumprir e defender as leis. Não cumpri-las condena à perda de cargos por ato delituoso ou impatriótico. A intenção de desobedecer, que transparece na profusão de propostas de emendas, medidas provisórias, decretos para driblá-las, relaxamento com a fiscalização e uma onda de crimes ambientais, é desafiadora.
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Sem Dnitt
Enquanto Rondônia se transformou num “sem Dnit”, sendo agora tutelado por Manaus, depois do último rombo, o Acre está se dando bem. Com recursos liberados de emendas parlamentares o vizinho estado se transformou num canteiro de obras com a recuperação das rodovias 364 e 317. Não faltam maquinas e carretas trabalhando e um generoso estoque de 6 toneladas de concreto asfáltico.

Tudo dominado
A Assembleia Legislativa de Rondônia e a Câmara de Vereadores de Porto Velho voltam aos trabalhos nos próximos dias com uma característica marcante: ambas casas de leis operando majoritariamente na sombra dos governantes. Tanto o governador Marcos Rocha (PSL), como o prefeito Hildon Chaves (PSDB) contam com maioria. A oposição mixou!

Facções regionais
A chacina ocorrida em Altamira, no Pará, uma cidade que herdou milhares de trabalhadores de Porto Velho que trabalharam nas hidrelétricas de Santo Antonio e Jirau e foram transferidos para a usina de Belo Monte, coloca em evidência o surgimento de facções regionais em contraponto as grandes organizações criminosas do Brasil, como o PCC e o Comando Vermelho.

A barbárie
Como em massacres anteriores, no Paraná, São Paulo, Rondônia, no Nordeste e em Roraima, cabeças foram decepadas e chutadas como bola de futebol. O governo brasileiro perdeu há muito tempo o controle das penitenciárias atualmente comandadas pelos criminosos. Os presídios federais são apenas paliativos para segurar o boom das facções e novas chacinas podem ocorrer a qualquer momento dentro deste cenário de terror.

Uma arrancada
O Solidariedade marcou evento neste sábado para a posse da nova executiva estadual, que tem a frente o ex-governador tampão Daniel Pereira, ex-PT e PSB. A solenidade será para alavancar numa boa arrancada de Pereirinha para a disputa da prefeitura de Porto Velho onde enfrentará nomes melhores postados, como os deputados federais Leo Moraes (Podemos) e Mauro Nazif (PSB) e o próprio prefeito Hildon Chaves.

 

Via Direta
*** Os bancários rondonienses estão aflitos com o anúncio de ajustes e demissões nas agências do Banco do Brasil e do Itau *** O Centro Histórico de Porto Velho, abandonado pelas ultimas gestões municipais, ruge por melhorias e revitalização *** Tem políticos infiltrados no contrabando de diamantes na região de Espigão do Oeste. Olho vivo. *** Ainda temos muito que fazer com a regularização fundiária na capital rondoniense *** Só na Zona Leste ainda são quase 50 mil imóveis a espera de titulação.


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sobre Carlos Sperança

Um dos maiores colunistas político do Estado de Rondônia. Foi presidente do Sinjor. Foi assessor de comunicação do governador José Bianco entre outros. Mantém uma coluna diária no jornal Diário da Amazônia.

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