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SAÚDE

Comissão de Ética aprova 3ª fase da vacina do Butantan contra covid-19

Anvisa já havia autorizado a realização de testes da vacina desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac

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Publicado: 09/07/2020 às 15h08min

 

Dado Ruvic/Reuters

A Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) aprovou a realização da terceira fase de ensaios clínicos da vacina contra o novo coronavírus desenvolvida pelo Instituto Butantan com o laboratório chinês Sinovac Biotech. A informação foi divulgada pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), nesta quinta-feira (9) pelas redes sociais. E comemorou: “Excelente notícia”.

Na sexta-feira (3), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou a realização de testes da vacina. Em nota, a Anvisa informou que os testes devem ser desenvolvidos em diferentes locais do Brasil.

A vacina CoronaVac, produzida a partir de cepas inativadas do vírus, está na terceira etapa, quando a vacina já pode ser administrada a um número maior de pessoas.

O estudo clínico envolverá 9 mil voluntários distribuídos nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná, além do Distrito Federal. Parte delas receberá a vacina e outro grupo deve receber um placebo, sem efeito. O objetivo é verificar se há o estímulo à produção de anticorpos para proteção contra o vírus.

A Anvisa afirmou que os estudos da primeira e segunda fases, realizados em humanos saudáveis e em animais, mostraram segurança e capacidade de provocar resposta imune “favoráveis”.

Na segunda-feira (29), o Instituto Butantan havia dito que, após o aval da Anvisa, o programa de testagem teria de passar por um conselho ético que iria validar a metodologia da testagem em humanos. A validação foi feita agora pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), ligada ao Ministério da Saúde.

O custo da testagem é estimado em R$ 85 milhões e prevê a transferência de tecnologia para que a vacina chinesa possa ser produzida no Brasil. Esta é a segunda vacina a receber autorização para testes no país. Em junho, a Anvisa liberou a realização de ensaios clínicos de uma vacina produzida na Universidade de Oxford, na Inglaterra.

Fonte: R7 com informações Agência Estado



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