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Educação

Rondônia possivelmente passará a ter três universidades

O Conselho Superior da Universidade Federal de Rondônia (Consun-Unir) se reuniu na manhã de quinta-feira (25), para discussão e..

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Publicado: 29/02/2016 às 08h18min | Atualizado 29/02/2016 às 10h43min

O Conselho Superior da Universidade Federal de Rondônia (Consun-Unir) se reuniu na manhã de quinta-feira (25), para discussão e votação do processo de desmembramento da universidade no Estado. A decisão dos conselheiros foi favorável à criação de duas novas universidades federais em Rondônia. A partir de agora o processo será enviado ao MEC para posterior tramitação no Congresso. A nova estruturação contemplará a região central e sul de Rondônia, visando principalmente melhorar o atendimento à população com oferta de cursos.

Esta decisão é o primeiro passo para a criação das novas universidades, objetivando oferecer um ensino de qualidade ao jovem rondoniense, “como é importante para Rondônia, pois olhando para outros Estados e vendo a celeridade que se criam as universidades e o atendimento da demanda reprimida de aluno, é muito bom”, afirmou Maria Berenice Alho da Costa Tourinho, reitora da Unir. Segundo ela, com a criação de mais instituições, será possível formar o aluno dentro do Estado e da região em que mora.

Rondônia possivelmente passará a ter três universidades: a Unir, uma na região central e outra na região sul, em um período de aproximadamente três anos “alguns campi podem desejar o desmembramento da Unir para compor a nova universidade […] o professor que não quiser ir, ele terá essa opção e os alunos só sairão da Unir quando terminarem os seus cursos”, explicou a reitora. A Unir está formando uma comissão interna para realizar os estudos de impacto e encaminhar para o MEC, relatou Tourinho.

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A reunião para discutir a criação de universidade aconteceu no prédio da Unir, em PVH

A reunião para discutir a criação de universidade aconteceu no prédio da Unir, em PVH

O Conselho Superior da Universidade Federal de Rondônia (Consun-Unir) se reuniu na manhã de quinta-feira (25), para discussão e votação do processo de desmembramento da universidade no Estado. A decisão dos conselheiros foi favorável à criação de duas novas universidades federais em Rondônia. A partir de agora o processo será enviado ao MEC para posterior tramitação no Congresso. A nova estruturação contemplará a região central e sul de Rondônia, visando principalmente melhorar o atendimento à população com oferta de cursos.

Esta decisão é o primeiro passo para a criação das novas universidades, objetivando oferecer um ensino de qualidade ao jovem rondoniense, “como é importante para Rondônia, pois olhando para outros Estados e vendo a celeridade que se criam as universidades e o atendimento da demanda reprimida de aluno, é muito bom”, afirmou Maria Berenice Alho da Costa Tourinho, reitora da Unir. Segundo ela, com a criação de mais instituições, será possível formar o aluno dentro do Estado e da região em que mora.

Rondônia possivelmente passará a ter três universidades: a Unir, uma na região central e outra na região sul, em um período de aproximadamente três anos “alguns campi podem desejar o desmembramento da Unir para compor a nova universidade […] o professor que não quiser ir, ele terá essa opção e os alunos só sairão da Unir quando terminarem os seus cursos”, explicou a reitora. A Unir está formando uma comissão interna para realizar os estudos de impacto e encaminhar para o MEC, relatou Tourinho.

É preciso suprir o déficit de vagas no Estado

A discussão sobre o assunto iniciou em 2012 no município do Ji-Paraná com a participação de outros campi “foram realizadas 8 audiências em todos os campi, e todos foram favoráveis”, afirmou Kecio Leite, professor da Unir, campus Ji-Paraná. A iniciativa surgiu a partir da necessidade de suprir o déficit de Rondônia em ensino superior no Estado, “se considerarmos só a população do Estado proporcionalmente teremos um déficit em torno de 8 mil vagas do ensino superior […] para suprir essa demanda não bastaria apenas criar alguns cursos na Unir, tem que se criar outra Unir para suprir o déficit que existe”, analisou Leite.

No interior esta diferença é ainda maior, pois existe desigualdade de ofertas entre as microrregiões do Estado, “a região de Porto Velho congrega 7 municípios, tem em torno de 24 vagas para cada 10 mil habitantes. O interior, região central, tem metade desta oferta relativa, ou seja, temos lá, 12 vagas para 10 mil habitantes”, explicou Kecio. O vice-prefeito de Ji-Paraná, Marcito Pinto, apoia a iniciativa. “Estamos na luta e essa medida tomada pelo Conselho é importante para o Estado de Rondônia”, disse.

As cidades onde serão implantadas as novas instituições superiores federais ainda não foram decididas “a instalação tem que ser definida pelo projeto de lei do poder executivo aprovada no Congresso Nacional […] a Unir vai só até o indicativo de seu desmembramento, a criação de nova universidade como ela vai ser, será definido em Brasília”, concluiu o professor de Ji-Paraná.

Essa aprovação poderá minimizar o problema da distância entre os campi, que faz com que aumente os gastos públicos com as viagens, “tem mais dificuldade para gerir a coisa pública, para virem para a reunião passaram a noite viajando […] isso significa um gasto pessoal e emocional,e em segundo um gasto monetário, porque são 30 mil reais que a universidade gasta com isso”, relatou Júlio César Barreto Rocha, diretor do Núcleo de Ciências Humanas da Unir. Ainda segundo ele, a população será beneficiada com a criação de cursos através do desenvolvimento de áreas específicas voltadas ao regionalismo.



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