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Diário da Amazônia

Cordão da Bola Preta no Rio comemora 97 anos neste Carnaval

O Cordão da Bola Preta, considerado o maior bloco de Carnaval de rua do País, comemorou ontem, sábado (14), 97 anos, com desfile no..

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Publicado: 15/02/2015 às 04h23min | Atualizado 28/04/2015 às 08h24min

Tema do carnaval: “450 Anos da Capital Fluminense”

Tema do carnaval: “450 Anos da Capital Fluminense”

O Cordão da Bola Preta, considerado o maior bloco de Carnaval de rua do País, comemorou ontem, sábado (14), 97 anos, com desfile no centro do Rio de Janeiro, com o tema 450 Anos da Capital Fluminense. A comemoração teve direito a bolo e parabéns para a cidade.

Durante o desfile, foi feita paradinha estratégica para um grito de Carnaval contra as drogas, resultado de parceria da Bola Preta com a Associação Brasileira de Alcoolismo e Drogas (Abrad). A entidade promoveu no domingo (8), com a participação de músicos do bloco, o décimo-segundo desfile da banda Alegria sem Ressaca, pela orla de Copacabana. Integrada por dependentes químicos em tratamento, ex-dependentes, parentes, profissionais do setor, a Alegria sem Ressaca defende que ninguém precisa usar drogas ou abusar de bebida alcoólica para se divertir.

Terapeutas em dependência química, formados no curso gratuito oferecido pela Abrad na Câmara Comunitária da Barra da Tijuca, tratarão os usuários de drogas carentes na sede do Cordão da Bola Preta ainda no início deste ano. “Carnaval é folia, mas com responsabilidade também”, disse o presidente do bloco, Pedro Ernesto Marinho. “É um ato social. Eu acho que a sociedade tem que se unir para cobrar do governo o mínimo indispensável, mas cada um tem que fazer um pouquinho também porque no final, somando tudo, a gente vai chegar a um país bem melhor para todos nós”.

Marinho ressaltou que o grito contra as drogas deve ser permanente e contar com a adesão de toda a população. “As pessoas estão invertendo os valores. Acho que têm muitas formas de você viver, ser alegre, brincar o carnaval, curtir, ser feliz, sem a necessidade de misturar tudo isso com drogas. Droga não acrescenta nada à vida de ninguém. Pelo contrário, o que mais se vê aí é a droga flagelando as famílias, acabando com o sonho de jovens”, disse o presidente da Bola Preta.

Além das tradicionais fantasias com tecidos de bolas, grupos diversos coloriram a Avenida Antônio Carlos durante o desfile. Os homens das cavernas do grupo Uga, Uga Catiri, de Bangu, fizeram sucesso. Havia também chinesas transformistas, Pedritas estilizadas, gregos. Não faltaram manifestações de amor e beijaços. Eduardo Silva desfila pela primeira vez na Bola Preta, no grupo dos Gregos da Ilha do Governador, formado por 11 pessoas entre homens e mulheres. “Hoje é a minha primeira vez. Estou achando bem legal, estou bastante empolgado. Carnaval é só uma vez por ano e a gente tem que aproveitar”.



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